Passava de uma da madrugada na Osvaldo Mendonça, centro direita do Aterrado. Dona R.C.V.Lima estava nos braços de Morfeu quando despertou com barulhos vindos da cozinha. Seria o inicio do fim do mundo?
Seria o vento morno da madrugada?
Seria assombração da meia noite fazendo visita atrasada?
Seria um gato com fome procurando resto de comida?
Quase isso!
Era um gato negro e magricela! E não estava procurando restos de comida. Procurava qualquer coisa que pudesse trocar por pedra… menos comida. Era um gato sorrateiro, de duas ‘patas’ e mãos leves…
Ao ver a claridade da luz encher repentinamente a cozinha, o gatuno saltou rapidamente a janela e misturou-se à penumbra da noite levando com ele uma bolsa feminina.
Minutos depois os homens da lei deram “o pulo no gato” magricela cruzando a avenida Ver. Antonio da Costa Rios. O gatuno sorrateiro, que levou na bolsa infantil um celular e vinte reais, era P.A. de Souza, morador da Maria Bento de Souza no velho Aterrado. Na verdade era um gatinho, ainda em penugem… Apenas 13 anos, porém useiro e veseiro na pratica delituosa.
– Ah, seu delegado, esse menino não me me respeita e não obedece! Não aquento mais passar vergonha com ele e ter que buscá-lo no Conselho e na delegacia. Não sei o que fazer com ele, não… – Disse a mãe desacorçoada.
Mas não teve jeito. “Quem pariu Mateus que o embale”. Dona L.A. dos Reis teve que receber o puxão de orelha pelo delito do filho e levá-lo para casa. Quero dizer, retirá-lo do gabinete do delegado! Para onde e com quem ele foi depois que deixou a delegacia, no meio da madrugada, já é outrra historia…
” Abrace seu filho… Não deixe que as drogas o abracem!”