PM fecha biqueira na Rua Nova

Leandro assinou o 33...

Leandro assinou o 33…

Os homens da lei chegaram até a biqueira da Rua Nova, no velho Aterrado, mais uma vez seguindo os rastros de amigos ocultos da lei. As denuncias informavam que o cidadão Leandro Garcia Batista Antonio e seu vizinho e parça  Rogerio Barbosa de Paula atendiam a clientela na beira da rua, recebiam o dim-dim e iam buscar a droga no fundo do quintal!

Depois de observar por alguns minutos o modus operandi dos traficantes – mais conhecido do que nota de dez! – os policiais deram o bote e pegaram a dupla com a mão na massa! Mais de sessenta barangas de farinha do capeta e meia dúzia de pedras bege fedorentas.

Surpreendidos com a boca na botija, Leandro e Rogerio contaram cada um sua versão da historia da carochinha…!

Leandro contou que fora ao fundo do quintal para queimar a pedra com o parceiro Rogerio, mas já havia queimado. E não sabia nada a respeito do restante da droga encontrada pelos policiais.

 

Rogerio "Peixinho" ficou só no 28...

Rogerio “Peixinho” ficou só no 28…

Rogerio Barbosa disse quase a mesma coisa, mas foi mais  original…

– Eu sou viciado há muitos anos doutor… Estou tentando parar! Até me afastei dos meus parentes e mudei pra Borda da Mata. Mas hoje não resisti e vim aqui queimar a pedra com meu amigo Leandro.

Segundo o BO da policia militar, enquanto faziam a abordagem no fundo do quintal, uma tal de ‘Neusa’ teria se aproximado do local e advertido Leandro sobre seus descuidos. Teria dito ela em alto e bom som…

– Leandro, o que você está fazendo de bobeira aí dentro…? O pessoal está aqui esperando pelo ‘serviço’! Se você não vier aqui servir a droga, eu vou falar com o Vinicius e ele vai vir aqui acertar as contas com você!

Segundo Rogerio, Neusa é sua mãe e Vinicius é seu irmão, ambos ‘patrões’ de Leandro!

Leandro Garcia Batista Antonio, 32 anos, está em liberdade condicional desde junho, depois de cumprir pena por roubo.

 

A droga do Leandro.

A droga do Leandro.

Rogerio Barbosa de Paula, 37, conhecido por Peixinho, filho do velho “Peixinho”, personagem do livro “Meninos que vi crescer”, também segue os passos do pai desde a adolescência. Já assinou 16, 155 e 157. Está em liberdade desde 2012.

No imbróglio da Rua Nova Peixinho II assinou apenas o 28 e voltou pra rua. Leandro não teve a mesma sorte… Assinou o 33 e voltou para o Hotel do Juquinha menos de um mês depois de ter ganho a liberdade!

 

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