Assaltante trapalhão deixa cair a mascara… … e é reconhecido pelas vitimas.

Luz Gustavo Silva Franco:  - Sou inocente! Eu estava dormindo na hora do assalto...!

Luiz Gustavo Silva Franco:
– Sou inocente! Eu estava dormindo na hora do assalto…!

     O roubo aconteceu no crepúsculo do domingo,01, no supermercado Alvorada, o “Alvoradinha” da Silviano Brandão – de novo! Às cinco e quarenta da tarde dois malucos entraram no estabelecimento e passaram a fazer terror. O primeiro, usando boné branco, blusa de moletom clara, bermuda jeans e tênis com detalhes vermelhos, sacou um trezoitão, encostou no pescoço do empacotador e ficou mais de um minuto prometendo empacotá-lo se os funcionários não atendessem direito o seu parceiro! O outro, aos gritos obrigou a fiscal abrir um cofre de onde passou os cinco dedos num pacote de aproximadamente R$ 3 mil. E continuou exigindo que as demais funcionarias entregassem o dim-dim dos caixas. Como davam ordens demais e ameaçavam constantemente puxar o gatilho do trabuco contra o pescoço do empacotador, funcionários e clientes do supermercado ficaram desnorteados e sem condições de atender os pedidos… Por isso o próprio assaltante se serviu dos caixas escancarados e encheu as panturras com cerca de três mil reais. Ainda de revolver em punho, os legítimos ‘157 nervosos’ e principiantes pés-de-chinelos saíram pela Rua do Rosário e sumiram no crepúsculo sombrio da antiga Rua da Zona.

Registrado o BO de assalto à mão armada, os homens da lei passaram a procurar pela cidade todo cidadão usando bermuda jeans, moletom claro, boné branco e tênis com detalhes vermelhos ….. Não tardou avistaram um ‘mano’ com ponta de somongó num ponto de ônibus da Rua Alberto Paciulli tentando embarcar para o velho Ribeirão das Mortes. Era Luiz Gustavo Silva Franco, 18 anos morador do Bairro Santa Edwiges… Levado para a DP ele foi apresentado às testemunhas do infausto assalto ao supermercado. Todos os funcionários e clientes, que um hora antes se viram na mira do trezoitão prestes a vomitar azeitona quente, foram unanimes em afirmar:

– Foi ele!

– É ele mesmo!

– Foi ele que encostou o revolver na nuca do empacotador!

– Foi ele que ficou ameaçando matar o funcionário do supermercado!

– Eu me lembro dessa voz ameaçadora…

– O assaltante nervoso usava esta mesma roupa!

– Nossa… Eu achei que ele ia atirar no funcionário do supermercado!

– Eu me lembro do rosto! Na hora do assalto o lenço que ele usava caiu… Eu vi o rosto dele!

Mesmo sendo apontado pelas testemunhas e funcionários como sendo um dos assaltantes – o que ficou mais de um minuto com o trabuco encostado na nuca do funcionário do supermercado – o jovem Luiz Gustavo usou seu direito pétrio previsto no Artigo 5º da Constituição da Republica Federativa do Brasil para negar o crime:

– Eu sou inocente! Eu estava dormindo em casa na hora do assalto.  Eu estava no ponto de ônibus quando fui abordado pela PM e levado para a DP…

Ao jurar inocência, Luiz Gustavo eximiu-se da obrigação de apontar seu provável parceiro no malogrado assalto. Mas isso não o livrou de assinar o 157. Se nos próximos dias Luiz Gustavo não apresentar um álibi convincente, ele terá que ver o Brasil perder a ‘Fifa Cup of the world 2014 in the Brazil’ na velha TV analógica de tubo do Hotel do Hotel do Juquinha!

Quanto ao parceiro, o que fez a limpa nos caixas enquanto Luiz Gustavo ameaçava matar o refém, e que provavelmente ficou com a arma e a res furtiva, ele que coloque as barbas de molho, pois a batata está assando pra ele…!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *