Tibiriba e Minhoca caíram nas malhas da lei

         Os nóias de Lambari, no Circuito das Águas, devem estar sentindo a falta dos fornecedores Everson dos Santos Oliveira, o “Tibiriba” e Everton Candido da Silva, o “Minhoca”! É que eles enroscaram nas malhas da lei no final da tarde do ultimo domingo em Pouso Alegre…

       A dupla, na companhia de Jeferson Carlos da Silva Santos, 22 e de Paulo Ricardo da Silva, 19, saia do Aterrado conduzindo o velho Monza GMO-4157 quando recebeu sinal de parada da policia militar. Parar? Nem pensar! Everson Tibiriba pisou fundo o acelerador do velho Monza e tentou dobrar a serra da cajuru.

       Já na Avenida Vereador Antonio da Costa Rios, perto da ponte do Mandu, atiraram uma toalha pela janela… Os policiais pensaram que fosse ‘bandeira’ branca, que eles iriam se render! Mas que nada! Continuaram a fuga desenfreada pela Perimetral até o posto do Agenor, quando viram de perto o cano frio e escuro da ‘Doze’ na janela…

      A esta altura, os policiais que vinham atrás, na outra viatura, já haviam resgatado a pobre tolha branca jogada perto da ponte. Enrolada nela havia um belo tijolo de maconha!

      Os quatro traficantes ensaiaram a mesma versão:

– Viemos passear em Pouso Alegre e resolvemos comprar a erva no bairro “Terraço”… Pagamos R$ 400 reais no ‘tijolinho’. Cada um de nós deu 100…

– E compraram de quem?

– Ah, sabemos não! Paramos o carro numa quebrada, passou um negão de bicicleta, nós falamos que queríamos a droga, ele mandou esperar dez minutos e logo voltou com a erva…

        O ‘Negão da bicicleta’ deve ser o “João Tapira”…!

        Antes de redigir o B.O. os policiais buscaram referencia do quarteto do Circuito da Águas e foram informados que lá na cidade do mais belo cassino – abandonado – do Sul de Minas, tanto Minhoca quanto Tibiriba e seus amigos Jeferson e Paulo Ricardo – não confundir com o cantor! – são figurinhas fáceis no submundo das drogas.

         Turistas de Lambari que compram droga unidos permanecem unidos… No Hotel do Juquinha!

0 thoughts on “Tibiriba e Minhoca caíram nas malhas da lei

  1. mudando o Assunto o QUE ouve no presidio de Pouso Alegre
    esteve cercado de viaturas da Pm Pc
    ????
    semana passada…
    O Sr ta informado sobre esta Ocorrência?
    diz Boatos que tinham alguns Presos armados?
    é isso msmo?

    • Sr. “….”
      Nada de especial. Agora que está mais difícil entrar drogas e ‘kits’ fuga pela porta da frente, nóias e familiares de presos estão tentando jogar por cima do muro, como fizeram durante anos no velho Hotel da Silvestre Ferraz. Tem sido frequente as apreensões de drogas e celulares nas imediações do Hotel do Juquinha.
      Abraços.

      • BOM QUE EU SAIBA
        A UM GRANDE COMERCIO LA DENTRO DA SUAPE

        bom mais ja que vc disse ta Ok Obrigada pela informação
        nos mantenha informado!

  2. desculpa minhas palavra
    mais essa erva do “capeta ” como vcs chamam ela devia ser legalizada
    pois eu uso a mais de 10 anos por causa de uma doença q tenho e me ajuda muito

    fora isso essa erva de deus nunca me atrapalho em nd ,eu trabalho , faço facul sustendo 4 filhos e ainda fiko sussa

    • Olá Ribeiro,
      Sabemos das propriedades terapêuticas da cannabis, mas a questão é muito mais profunda do que simplesmente liberar seu uso. Conheço pessoas que como voce usa a erva ha trinta anos sem nunca dar trabalho para a policia ou para a sociedade, mas isso é uma raridade. O debate é longo…
      Abraços.

  3. Prezado Airton,
    Parabéns pelo blog, é viciante, com o perdão do trocadilho…rs
    Tive muito medo de você no fim dos anos 80, quando fumava um baseado pelas repúblicas de Pouso Alegre. Na época sabíamos o nome e identificávamos a fisionomia de todos os “canas”, pois o efetivo era beeeem menor. Ainda bem que você numa identificou a minha fisionomia..rsrs
    Hoje sou procurador no DF e desde o início dos anos 90 não sinto o cheiro da erva. Aliás, atualmente nem uma cervejinha tomo mais..rsrs
    Muito bom encontrar seu blog. Te acompanho desde os tempos da coluna no jornal. Bons tempos, em que ainda podíamos andar pelas ruas sem rumo e sem o medo que tomou conta de tudo.

    Grande abraço!
    Junior Valias

    • Olá Junior,
      Acho que eu te conheço…
      Realmente eram outros tempos e um baseadinho não fazia mal a – quase – ninguém.
      Estive em Brasília três vezes, ha três anos… Meu filho trabalhou aí!
      Legal essa parte:” sabíamos o nome e identificávamos a fisionomia de todos os “canas”…”! Vou me lembrar de mencionar este detalhe em minhas historias.
      Obrigado Junior Valias,
      Abraços.

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