O ironico imbróglio aconteceu no meio da tarde desta segunda, 25.
Bruno Francisco Evaristo, 25 anos, funcionário da Matos Calçados estava quieto no seu comercio na Duque de Caxias, quando viu um grupo de desocupados sentados no chão ao lado do seus Fiat Siena placas GUY 2470. Um deles, mais assanhado – e bota assanhamento nisso!!! de saia preta e blusa tomara que caia, amarela – estava sentado no capô do seu carro balançando as perninhas!
O comerciário foi até a ‘mademoiselle’ e pediu para que ‘ela’ descesse do carro, tendo inicio a discussão. Em meio ao trololó, Daniel Cardoso Maia, 28, o ‘rapaz alegre’, soltou a franga…
– Sai pra lá macaco! Vou dar uma banana p’ra você…
Em seguida entrou no mercado municipal e saiu brandindo uma banana na mão…
– Olha aqui o que você merece… Essa banana é pra você, macaco! E colocou a banana sobre a lixeira ao lado do carro do vendedor.
Sentindo-se ultrajado com a discriminação racial, Bruno Evaristo chamou os homens da lei. O homossexual foi preso algum tempo depois nas imediações do Santuário e foi sentar-se ao piano da delegada Romilda Miranda na DP.
– O senhor, ‘senhora’, ‘senhorita’ admite que chamou o moço de macaco? Perguntou a delegada.
– Chamei sim, doutora. Ele foi muito grosso comigo e me chamou de viado! Eu só tava encostada no carro e ele chegou dando nó, dizendo que ia amassar o carro dele. Eu perguntei: “como vou amassar seu carro se sou tão magra? E ele respondeu; “Não quero nem saber ‘seu viado’ desgraçado…”!
– E aí você o xingou de macaco?…
– Xinguei mesmo doutora, xinguei de macaco e outros nomes feios – afirmou Daniel Cardoso Maia, dando ‘murrinhos’ na mesa da escrivã! – Depois eu fui ao mercado e comprei uma banana p’ra ele!
Pois a banana custou caro! A ‘moçoila’ de saia e blusinha amarela que, segundo testemunhas, costuma desfilar pelos barzinhos do mercadão enxugando copos na companhia de outros pés-de-cana, assinou um 140 do CP alterado pela Lei Racial 10.741/2003. Por causa de uma banana, Daniel Cardoso pode ficar até três anos sentado à vontade no Hotel do Juquinha.
essa banana saiu cara mesmo !
Agora ele vai ter “BANANAS” de sobra durante sua “Hospedagem”.
A menos que o delegado seja criacionista, macacos somos todos nós. Mas a crioulada hoje vale mais que os outros como cidadãos, vide a lei racista das cotas e essa lei aí que só vale pra preto que se sente ofendido. Se um branco for chamado de bicho de goiaba, alemão, branquelo e outros epítetos discriminatórios não acontecerá nada, a polícia não moverá uma palha.
Olá sr. Dissonante,
Só uma pequena retificação. Onde o sr. escreveu “… a policia não moverá uma palha.”, ficaria mais justo; ” A lei não autoriza mover uma palha”!
Abraços.
Justíssima retificação caro Chips. A polícia cumpre de acordo seu papel, investigando, autuando e prendendo. Já nossas leis e constituição… Ah pecado… Suas bases remontam ao Império: primeira constituinte em 1824! O problema é reforma no código penal e na Constituição, não na Polícia. Me entristece ver o Sr. Dissonante tecer um comentário totalmente ignorante.
ai gente boa, se vc acha isso mesmo, prq vc nao deixou o seu nome real ? borra botas medroso, ta se escondendo atras desse codinome?
Típico papo de gente que se acha aristocrata e defensor dos bons costumes mas que sempre é um grande racistinha.
Meu caro, vale lembrar que essa defesa vem pelo fato de que essas pessoas sempre foram discriminadas sim, e você mesmo sabe disso. Você sabe que o “neguinho” na sua direção de madrugada te faz mudar de passeio, não?
Não seja um estúpido e não finja que não há discriminação.
Aliás, não me sinto ofendido se alguém me chama de branquelo, afinal, nenhum parente meu, por mais distante que seja, teve seus direitos jogados no lixo pela cor de pele.
“O comerciário foi até a ‘mademoiselle’”, quase mijei nas calças de tanto rir. Muito boa, kkkkkkkkkkkkk