Uma caixinha de “TE” jogada na esquina da Rua Nova…!

Se você passar na esquina da Rua Nova com Rua Sapucaí, no velho Aterrado e ver um maço de cigarro “TE” jogado ao chão, não pegue…! Pode ser uma perigosa pegadinha!!. Chame a policia!

Foi o que amigos ocultos da lei fizeram ao pé da noite desta terça, 11.

Quando os policiais militares chegaram à esquina, lá estava a caixinha branca de cigarros…

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Sabe o que havia dentro???

Droga!!!

Sim, todo cigarro é droga. Mas não era o famigerado tabaco enriquecido com nocotina e outras porcarias, não… Era pedra… bege fedorenta!! Vinte e tres.

E cara! Pelo cambio oficial, as pedrinhas valem R$ 115 reais. Em Passos já morreram mais de vinte pessoas este ano por causa de meia dúzia das tais pedrinhas…

Será que alguém perdeu a caixinha de pedras ali e não percebeu?

Que nada!

A caixa de cigarros “TE” aparentemente vazia fora deixada estrategicamente ali no passeio da esquina. É a nova estratégia dos traficantes para distribuir drogas sem ser responsabilizado.

Funciona assim: O traficante formiguinha deixa a droga no chão e senta no passeio ou na porta da casa a poucos metros dali. O nóia passa e pede a mer… cadoria. O sujeito recebe a gaita e dá a ordem:

– Pega ali na caixinha, mano!

Moleza! Trabalho mais fácil do que de balconista de padaria.

O artigo 33 a Lei 11.343, que prevê o crime de trafico de drogas diz o seguinte: “Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”: “Pena – reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa”.

Como o atento leitor pode ver, “deixar” na esquina não é crime…

Ao lado da caixinha de “TE” ontem à noite estavam cinco ‘jacarés chocando o ovo’!

Chocou e nasceu zebra!

Stenio Henrique Manoel Justino, o “Perninha”, 24 anos, Adolfo de Souza Rita, 22, Carlos Henrique Bento Lelis, 20 anos e outros dois “dimenor” estavam pachorramente sentados na calçada a poucos metros da ‘caixinha de pedra bege fedorenta’. Um deles tinha pouco mais de trezentos reais no bolso mas garantiu que era dinheiro honesto, que havia recebido da pensão de seu pai. Todos juraram de pés juntos que não tem nada a ver com a caixa de cigarros jogada na esquina…

Você se lembra como foi que a policia chegou até a caixinha de “TE” ?

Foi atendendo denuncia de amigos ocultos da lei, talvez um concorrente desleal, um nóia insatisfeito com a qualidade da droga ou quem sabe alguém que quer ajudar a policia a combater o trafico… O fato é que o amigo oculto informou que a caxinha pertencia ao “Perninha”…

Stenio “Perninha” Henrique já conhece alguns artigos do código penal. O 33 da Lei Antidrogas também não é novidade. Perninha foi preso há dois anos por trafico e recebeu condenação de 5 anos. Deixou o hotel do Juquinha em agosto passado. Está em condicional. Estava, pois voltou para o famoso ‘hotel’ e levou com ele Carlos Henrique Bento Lelis e Adolfo de Souza.

Tudo por causa da caixinha de “TE” jogada na esquina da Rua Nova…

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