Assalto ao mercadinho no Pantâno

Luiz Guilherme "Mamute" Dias Pereira

Luiz Guilherme “Mamute” Dias Pereira

Cinco da tarde quente de sexta feira, 30. Estavam os funcionários do Mercadinho quietos no seu canto no Distrito de São José do Pantâno quando ali chegaram dois guampudos montados numa Honda Twister vermelha. Sem delongas um deles foi direto ao caixa, sacou um trezoitão e anunciou o assalto. Levaram cerca de mil reais e dobraram a serra do cajuru… A serra do Sertaozinho! E seguiram em direção à Borda da Mata.
Meia hora depois, já cientes do roubo, os policiais e Borda da Mata viram um sujeito apear de uma moto vermelha perto do asilo de Borda da Mata – foi ali que há cinco anos eu entrevistei três velhinhos que presenciaram a farra do Coisa Ruim da Borda em 1953 – O carona da motoca vermelha era Rafael Helington Silva Goulart, o Faelzinho, 24 anos, figurinha fácil no álbum da policia, residente no bairro Santa Cruz na cidade dos pijamas.
No muquifo de Faelzinho ali perto, os homens da lei encontraram 15 barangas de maconha debaixo do seu colchão. Até então Faelzinho jurava de pés juntos que não tinha nada a ver com o assalto ao mercadinho do Pantâno e se recusava a dizer quem era o piloto da moto vermelha que lhe deu carona. Depois de uns agrados dos policiais, ele resolveu colocar as cartas na mesa.
O parceiro era Luiz Guilherme Dias Pereira, 26 anos conhecido por “Mamute” – um goleirão de futebol soçaite! Tempos atras fechou o gol contra ao meu time no Canadá -residente no bairro Serrinha, na cidade do Chiquinho da Borda.
Durante visita de surpresa à residência de Mamute, com o acesso franqueado pelo seu pai, os policiais encontraram a arma usada no assalto ao mercadinho do Pantâno, uma balança de precisão e algumas porções de maconha.

Rafael Helington "Faelzinho" !

Rafael Helington “Faelzinho” Silva Goulart!

Mamute, o assaltante da Twister vermelha estava dando um rolê pela cidade sem saber que a policia estava em sua casa esperando para o jantar. Quando voltou para casa no inicio da noite, deu de cara com os homens da lei.
Ao perceber a presença dos policiais, Mamute bem que tentou dobrar novamente a serra do cajuru, mas acabou caindo da moto, direto nos braços da lei. De volta ao local do crime, eles foram reconhecidos pelos funcionários do mercadinho do Pantâno como sendo os assaltantes da Twister vermelha.
Desde a manhã de sábado Mamute e Faelzinho estão hospedados no Hotel do Juquinha!

Quinho caiu de novo

William "Quinho" da Silva Pinto: Conhece presídios desde que usava fraldas!

William “Quinho” da Silva Pinto: Conhece presídios desde que usava fraldas!

No final da tarde de terça o cidadão Daniel Roberto da Silva pegou sua motoca Yamaha Crypton prata, e desceu ao velho aterrado para fumar crack. Ele estava sem dinheiro. Mesmo assim conseguiu comprar algumas pedras e se afastou da ‘biqueira’ para queimar a droga. No dia seguinte ele chamou a policia e disse que sua moto havia sido roubada.
Historias mal contadas deste tipo a policia já viu dezenas, centenas e nem deveria dar atenção. No entanto, como atrás de uma bola sempre vem uma criança, atrás de uma historia de furto mal contada sempre vem um traficante de drogas…! Por isso foram verificar.
Não tardou avistaram a motoca do Daniel estacionada na porta da casa do meliante William da Silva Pinto, figurinha fácil no álbum da policia! O jovem de 20 anos conhecido em toda Vargem de Cima do velho Aterrado pela alcunha de “Quinho”, tem muita ocupação durante a noite, por isso estava dormindo em casa às cinco da tarde! Ao ser retirado dos braços de Morfeu para explicar o que a moto roubada estava fazendo na frente de sua casa, ele não titubeou…
– Roubada, não Sargento! Eu peguei emprestada de um cara para dar umas voltas! – disse ele sem ficar vermelho.
– E quem é o cara que emprestou a moto pra você?
– Conheço o maluco, não sargento – Tornou a dizer Quinho
Enquanto os policiais qualificavam Quinho, o celular do sargento Silveira tocou…
– Eh, sargento… O que vocês estão procurando não está dentro da casa, não! Está enterrado no terreno em frente, ao lado do predinho…! Disse a voz disfarçada de um amigo oculto da lei.
A informação era quente. Ao vasculhar o terreno indicado, os policiais desenterraram 07 tabletes e 11 barangas de maconha.
Quinho, que ‘era inocente’ com relação à moto roubada, naturalmente disse que não tinha nada a ver com a droga encontrada ao lado de sua casa.
Mas o passado condena!
William da Silva Pinto, o Quinho, 20 anos, é velho cliente do Hotel do Juquinha. Já esteve hospedado por lá varias vezes por furto, trafico e tentativa de homicídio. O velho Hotel da Silvestre Ferraz foi desativado há cinco anos, mas Quinho o conheceu também. Conheceu desde pequenino! Desde quando usava fraldas! Aliás, a única coisa que se tira de proveito em uma criança visitar o pai ou a mãe no presidio… É a fralda! Na fralda usada dá pra levar maconha, crack, serrinha, celular e outras coisas proibidas! Passa batido na revista fácil, fácil! Ainda no colo da mãe, toda semana ele ia visitar o pai, Roberto Carlos, o “Ratinho”, atualmente hospedado na penitenciaria de Três Corações.
Depois de assinar o 33, Quinho voltou para o Hotel do Juquinha, de onde ele havia saído há duas semanas !

 

Aliffer Ramon voltou para o Hotel do Juquinha

Aliffer

Durante abordagem de rotina a um garotão que tentava se esgueirar da Arca de Noé no centro da cidade, no final da tarde desta quarta, os policiais encontraram, na sua algibeira, duas pedras beges fedorentas…
Indagado sobre a procedência da droga, o garotão disse que havia acabado de comprar de um traficante de cor negra, conhecido por Aliffer, no velho Aterrado por 20.
Ao fazer uma visita de surpresa à residência do cidadão Aliffer Ramon na Rua Joaquim Fonseca da Costa, os policiais encontraram dois tabletes e uma baranga de maconha, além de bobinas de plástico para embalar drogas e dois cheques de terceiros em branco.
Aliffer Ramos de Souza Siécola, 20 anos, alegou que a droga era para seu consumo, pois é viciado há 5 anos, e jurou de pés juntos que não havia vendido droga para ninguém naquela tarde. Quanto aos cheques assinados em branco ele disse:
– Ganhei de um amigo…!
Aliffer Ramon deixou o presidio no dia 18 de novembro, onde passou uma temporada de 8 meses por roubo à mão armada.
Depois de assinar o 33 ele seguiu no taxi do Magaiver de volta para o Hotel do Juquinha!

Bruno Henrique… Preso ao completar 20 anos

A droga do aniversariante estava na cerca viva

A droga do aniversariante estava na cerca viva

Durante patrulhamento de rotina pelas ruas do velho Aterrado, os policiais foram abordados por um contribuinte que pedia providencias quanto ao trafico de drogas na sua rua. Segundo o cidadão, toda noite vários traficantes formiguinhas se reúnem na esquina da Rua João Sabino com Jose Vicente de Paula e ficam ali, sorrateiros à espera da clientela de todo tipo de drogas. O denunciante disse ainda que naquele momento, havia no local um cidadão de bermuda jeans e camisa polo de listrada de azul e preto com pinta de somongó esperando os nóias…
– Eles escondem a droga no meio da vegetação da cerca viva ali na esquina… – Disse o contribuinte indignado.
Os policiais seguiram para o local e confirmaram a denuncia… Lá estava o cidadão ‘assim assado’ com cara de paisagem. Ao revistar a cerca viva encontraram 35 barangas de farinha do capeta e quatro tabletes de erva marvada…
Bruno Henrique Aquino Carneiro Lopes, o moço da bermuda Jeans e camisa polo listrada, jurou de pés juntos que a droga encontrada na cerca ao seu lado não lhe pertencia. Mas também o que um sujei fica fazendo sentado numa esquina conhecida como ponto de drogas às duas da madrugada!?
Por isso não teve choro e nem vela e nem fita amarela! Bruno Henrique desceu no taxi do contribuinte sentou ao piano do paladino da lei e assinou o 33.

Bruno Henrique foi comemorar o aniversario no Hotel do Juquinha...

Bruno Henrique foi comemorar o aniversario no Hotel do Juquinha…

O detalhe mais interessante desta historia é que a prisão aconteceu às duas da madrugada do dia 29 de janeiro de 2015… Naquele momento Bruno Henrique estava completando 20 anos…!
De uma coisa ele não pode reclamar… Foi comemorar o aniversario de 20 anos com mais 750 hospedes no majestoso Hotel do Juquinha!

 

Willian “Ponêis” caiu de novo… Desta vez armado de pistola

Willian Ponêis: É a quinta vez que ele senta a piano do paladino da lei...

Willian Ponêis: É a quinta vez que ele senta a piano do paladino da lei…

Desde que deixou a APAC em agosto passado o meliante Willian de Oliveira Souza, vulgo “Ponêis”, tem estado na mira dos detetives da Delegacia de Combate ao trafico de drogas. Nesta quinta, após conseguir o Mandado de Busca e Apreensão assinado pelo Homem da Capa Preta, os pupilos do delegado Gilson Baldassari, Teobaldo, André, Elon e Fernandinho foram fazer-lhe uma visita. A busca foi cumprida na casa do avô de Ponêis na Rua São João, no velho Aterrado. Desta vez os policiais não encontraram droga, mas encontraram algo ainda mais explosivo… Uma pistola Taurus 380 com 14 munições! A arma municiada estava mocosada no forro do sofá da sala da casa do vovô.
Ao sentar ao piano do delegado Baldassari para assinar o 16 da 10826, Poneis preferiu o silencio… Não explicou de onde veio e nem para onde iria a bela pistola oxidada.
Apesar do crime inafiançável, que prevê pena de 3 a 6 anos, é pouco provável que Willina Ponêis crie raízes na cadeia. Ele tem varias passagens, mas, talvez por morosidade da justiça, ainda não tem condenação.
A primeira vez que posou para o álbum da policia foi no dia 07 de setembro de 2008, quando matou o desafeto Andre Luiz Martins. Em 2012 ele caiu novamente no artigo 33. Em março de 2013 foi preso por atropelamento. No dia 30 de julho de 2013 voltou a sentir o frio das pulseiras de prata ao ser pego com a namorada Hariana Elisa vendendo drogas atrás do campo do Bangu. Apesar da capivara recheada, cujos crimes somados poderiam render de 17 a 52 anos de cana, Willian Ponêis estava em liberdade desde agosto do ano passado…!

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Meia tonelada de maconha abandonada em Pouso Alegre

Droga no fundo falso

A velha  e perfumada ‘erva marvada’, percebida de longe pelo seu cheiro adocicado, a droga que reinou soberana por varias décadas no Brasil, até ser destronada pelo Crack, – a “pedra bege fedorenta” – nos anos 90, teve seus momentos de vedete nos jornais nesta terça feira! Seiscentos e dezoito tabletes da erva que daria para milhões de baseados foram descobertos pela policia militar e entregues à Policia Civil.
A droga que, a julgar pela procedência e tamanho dos volumes, deve pesar em torno de 500 quilos estava solenemente abandonada no fundo falso de um caminhão no pátio credenciado pelo Detran no bairro Belo Horizonte em Pouso Alegre.
O curioso neste caso, é que o caminhão foi apreendido pela Policia Rodoviária Federal com outros dois mil e quinhentos tabletes pesando 1.692 quilos, há exatos três meses! Na manhã do dia 25 de outubro do ano passado os patrulheiros federais pararam o caminhão Ford Cargo branco no posto do bairro Cruz Alta na Fernão Dias e descobriram a maracutaia. No meio da carga doce de melancia estavam os tabletes da erva perfumada… Que deixa um gosto amargo na vida de quem a fuma!
Para levar a droga do Paraná para Juiz de Fora, o motorista Vilmar Flores de Oliveira contava com a ajuda do casal Ailton Jose dos Santos e Elisangela Cristina de Paula Lima, que viajavam num confortável Jetta preto, desviando dos ‘perigos’ da viagem. Eles só não contavam com a astucia dos patrulheiros do Cruz Alta! Fim da viagem para o trio de traficantes. Desde então os transportadores de melancia ‘estragada’ estão hospedados no Hotel do Juquinha.

Droga em pé
Segundo a lenda, foram justamente os hospedes do Hotel do Juquinha que levaram os homens da lei de volta ao caminhão de melancia com maconha! Como meliante não sabe guardar segredos, um deles teria contado vantagem e dado com a língua nos dentes, dizendo que a policia não havia pego toda a droga do caminhão. Como todo presidio possui paredes e ouvidos – e língua! – a caguetagem logo chegou aos agentes e foi bater à porta da PM. No final da tarde desta segunda os militares estouraram o assoalho do caminhão e encontraram a droga no fundo falso.
O três traficantes Vilmar, Ailton e Elisangela, presos no ano passado, sentaram novamente ao piano do delegado de Combate ao Trafico, Gilson Baldassari, mas juraram de pés juntos que não sabiam da existência da droga no fundo falso do caminhão. O que na verdade não muda em nada os fatos… Eles já estavam enquadrados nos artigos 33, 35 e 40 da Lei 11.343!
Com a mudança da lei antidrogas, de agosto de 2006, todo veiculo usado para transportar drogas é apreendido com ela e incorporado ao Estado. De quando em quando o Detran realiza leilões destes veículos e o dinheiro apurado é destinado à ações de combate ao crime.
Se a droga do fundo falso não tivesse sido apreendida, o sujeito que viesse a arrematar o belo Ford Cargo branco daqui uns tempos, levaria de brinde meia tonelada de maconha!

"Suco de erva com melancia e farinha na Fernão Dias" - 26 de outubro de 2014

“Suco de erva com melancia e farinha na Fernão Dias” – 26 de outubro de 2014

Elisangela ...: Ao ser presa no ano passado escoltando a droga, ela disse que estava apenas passeando com o namorado Ailton...

Elisangela …: Ao ser presa no ano passado escoltando a droga, ela disse que estava apenas passeando com o namorado Ailton…

 

 

Camisa azul e camisa verde levam dupla para o Hotel do Juquinha

Renato Pereira Balbino ja esteve hospedado no Velho Hotel da Silvestre Ferraz por furto e trafico!

Renato Pereira Balbino ja esteve hospedado no Velho Hotel da Silvestre Ferraz por furto e trafico!

Atendendo denuncias de amigos ocultos da lei, os policiais que faziam patrulhamento de rotina pelas ruas do velho Aterrado no inicio da madrugada de domingo, 25, fizeram uma abordagem na esquina da Padre Natalino com Jose Antonio Dantas e prenderam dois velhos conhecidos com indícios de traficância de drogas.
A informação dava conta de que dentre as pessoas que estavam no local, às duas da madrugada, um de camisa verde e outro de camisa azul, estavam vendendo drogas. No momento da abordagem Rodrigo da Silva Fonseca, 32 aos, morador do Jardim Olímpico, segundo o BO, levava na algibeira 14 barangas de farinha do capeta. O moço de camisa verde era Renato Pereira Balbino, 44 anos, morador dali de perto, da Oscar Dantas e levava também no bolso R$32. Ambos receberam pulseiras de prata e desceram no taxi do contribuinte para a DP.
Ao piano do paladino da lei, Renato disse que estava na esquina da sua casa apenas dando uns amassos em Severina do Popote, pois é apaixonado por ela desde a adolescência. Mas não estava vendendo drogas, embora seja usuario de ‘pedra beje fedorenta’. Rodrigo Fonseca também jurou de pés juntos que não estava traficando…
– Eu fui ao local apenas para comprar drogas, pois sou usuário de pedra há mais de dez anos.
Além do relatório policial informando os fatos, o condutor do flagrante declarou que conhece Rodrigo e Renato de ‘outros carnavais’.

- Essa droga não é 'meeeeeenhhhaaa' - disseram os moços de camisa azul e verde!

– Essa droga não é ‘meeeeeenhhhaaa’ – disseram os moços de camisa azul e verde!

 

Diante das evidencias o delegado de plantão ratificou o flagrante e mandou a dupla de camisas azul e verde – vermelhos de raiva! – para o Hotel do Juquinha!

 

PM desmonta “biqueira” na Rua Juruá

Luan Luiz

Semana passada a Globo mostrou num só programa, o Fantástico, duas versões do estrago que a droga causa às pessoas e suas famílias. No primeiro caso focou a saga do brasileiro Marco Archer, condenado a morte e executado pela justiça da Indonésia, no sábado, por ter entrado no país em 2003, levando nos tubos da sua asa delta treze quilos de farinha do capeta! No segundo, mostrou o drama dos irmãos catarinenses Fernando e Dealberto Jorge da Silva Junior. Os jovens e bem sucedidos empresários, donos de uma firma de Engrenharia Ambiental, nadando em dinheiro, foram nadar nas aguas e na ‘farinha’ do famoso balneário mexicano de Cancun! Em meio às festas desregradas, os irmãos consumiram tanto ecstasy e cocaína com vodca e rum que passaram a ter alucinações. Fernando só conseguiu se ver livre dos inimigos – que só existiam na sua mente! – dois dias depois. O irmão Dealberto teve menos sorte… Na tentativa de fugir dos inimigos invisíveis, acabou caindo do terceiro andar de um prédio e morreu no local!
Cocaína, crack, ecstasy, maconha e outras drogas tem protagonizado milhares de historias assim. Talvez não com tanta visibilidade quanto a dos bem sucedidos empresários catarinenses ou a do instrutor de voo livre, que pode abalar até a diplomacia entre o Brasil e Indonésia! Mas existem milhares de casos que não aparecem na mídia. Que são na verdade ainda piores, pois destroem vidas inocentes!
Apesar do estrago que a droga faz na sociedade, nas famílias, o cidadão comum continua achando que o combate às drogas compete apenas e tão somente à policia. Ora, no combate às drogas, a policia equivale ao goleiro…! É o ultimo obstáculo a ser vencido para comemorar o gol…! Antes o atacante terá que passar pelos meias, pelos volantes, pelos laterais e pelos zagueiros…!
Antes de chegar na quase desmilinguida policia, o combate às drogas tem que passar por coragem politica, por decisões diplomáticas com relação aos vizinhos onde ela é produzida, pela educação, – essa escolar, mesmo! – e principalmente por leis mais severas! Leis que de fato punam o traficante!
Enquanto nossos políticos cuidam do próprio umbigo e não acordam para a realidade das drogas, resta à policia ‘enxugar gelo’, pisotear uma formiguinha aqui, outra acolá…!

Passavam os homens da lei pela Rua Nova, à uma e meia da madrugada de sexta, quando viram um vulto sombrio se esgueirando por um lote vazio. Não, não era nenhuma assombração! Era o jovem Luan Luiz Martins dos Santos, 20 anos, já conhecido da policia por 157. A policia não chegou a concluir se ele estrava indo levar ou indo buscar a droga no mato! O certo é que a poucos passos dos seus pés apreenderam um patuá com 76 barangas de farinha do capeta. No momento da abordagem Luan Luiz jurou de pés juntos que a droga não era dele! Mas não soube explicar o que fazia no mato àquela hora! Na DP disse que só falaria com o Homem da Capa Preta.
Seu desejo foi atendido. Lá pelo fim de março ou começo de abril ele poderá contar sua historia a um dos três juízes criminais da Comarca de Pouso Alegre. Até lá, ficará hospedado no Hotel do Juquinha!

Maria Carolina...: A maconha é do Thiago

Maria Carolina…: A maconha é do Thiago

Quando faziam patrulhamento de rotina pelo velho Aterrado, na virada da noite de sexta, os homens da lei receberam denúncias de amigos ocultos, dando conta de que na Rua Juruá – uma pequena viela curva que liga a velha Sapucaí à Rua Nova – o comercio de drogas estava correndo solto. Ao chegar ao local, um carcomido e mal assombrado casebre, os policiais depararam com três ‘guampudos’ na porta oferecendo o produto a quem passava. La dentro do muquifo, havia outros dois guampudos. Com eles foram apreendidos além de celulares com anotações de pedidos de drogas, quatro barangas de maconha.
Três dos cinco guampudos eram “dimenor”. Os outros dois eram Thiago Carvalho Durante,19. Gabriel Vaz Gomes de Oliveira, 18, vulgo “Macaco”. Ambos moram em outros locais. Usam o muquifo da “rua curva” apenas para traficar drogas. Durante visita de surpresa à residência de Thiago, os policiais pegaram a jovem Maria Carolina Lima Gonçalves Pinto, com a mão na massa! Aliás, com a mão na “erva marvada” tentando dispensá-la pela janela! A jovem disse que é apenas usuária e que tinha autorização do amigo Thiago para pegar a droga e fazer uns baseados. Na residência de Thiago, os policiais apreenderam uma espingarda.
Na DP Maria Carolina, conseguiu convencer o paladino da lei de que era apenas usuária e assinou no 28. Para os donos do muquifo, da espingarda e da maconha o caldo engrossou um pouco mais… Thiago e Gabriel “Macaco” foram enquadrados nos artigos 33, 35 e 40 da Lei anti-drogas. Apesar de primários, pois mal completaram 18 anos, poderão passar os próximos 8 ou 9 anos hospedados no Hotel do Juquinha!
Ah, ‘muquifo’, usado como ‘biqueira’ de drogas já deve ter sido ocupado por outros ‘formiguinhas’ neste fim de semana…!

Enquanto isso em Brasilia…

 

Casal é pego no Big Brother do Alvoradinha… Gislene & Wander queriam fazer churrasco de ‘Contrafilé’!

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Quando o casal Gislene da Silva & Wander Luiz Oliveira dos Santos começou circular pelo interior da loja colocando produtos diversos na cestinha, o segurança J. ficou de olho! Sem perceber que estava no supermercado mais vigiado da cidade, Wander pegou duas peças de contrafilé swift e sorrateiramente colocou na mochila da companheira. Quando chegaram ao caixa eles passaram as compras e apresentaram um ticket alimentação. Que pena! O ticket estava em créditos… – segundo as más línguas, o ticket havia sido torrado numa ‘marika’! -“Então tá”, disse o casal e foi saindo de fininho, esquecendo as duas peças de contrafilé na mochila. O casal esqueceu, mas o segurança, não! Antes que eles deixassem o supermercado, Pedro Bial, desculpe, J. parou na sua frente e fez o tradicional convite:
– Vamos tomar um sorvete gelado na gerencia?
Wander recusou o convite e tentou esquentar mas não teve jeito…
Meia hora depois estavam na DP, sentados ao piano da delegada de plantão. Presos por causa de duas peças de contrafilé no valor de R$ 91!
O casal nem pediu arbitramento de fiança… Afinal pagar com o que? O Ticket alimentação estava vencido!
No Hotel do Juquinha não haverá churrasco de contrafilé, mas não faltarão três refeições diárias!

PM filma trio vendendo droga no Aterrado

Valdinei de Lima, que segundo a PM estava desenterrando a droga no terreno Baldio, deixou o Hotel do Juqunha no ano passado, depois de cumror oena por roubos e trafico!

Valdinei de Lima, que, segundo a PM estava desenterrando a droga no terreno baldio, deixou o Hotel do Juquinha no ano passado, depois de cumprir oena por roubo!

Virada da noite abafada de domingo no velho Aterrado. Na rua Roberto Ramos de Oliveira, que nasce atrás do campo do Bangu e segue bairro adentro, três rapazes estão sentados na beira da sarjeta, jogando conversa fora, espantando pernilongos e tentando se refrescar do calor insuportável que fez durante o dia. A rua é famosa e velha conhecida da policia como “boca de fumo”! De vez em quando passa um motoqueiro; pára perto dos rapazes, conversam alguma coisa; um deles se levanta, vai ao terreno baldio em frente, volta e entrega alguma coisa ao motoqueiro e guarda a mão na algibeira… Estaria acontecendo ali o tradicional trafico de drogas formiguinha?
Segundo a PM, sim!
Narra o BOPM que depois de observar por alguns instantes essa movimentação, os policiais se aproximaram e abordaram Whitnei Otoni Ferreira e Leandro Ferreira Junior defronte o terreno baldio. Cada um tinha apenas dez reais na algibeira. No fundo do terreno abordaram Valdinei de Lima com um pedaço de pau na mão. Usando esse mesmo pedaço de pau desenterraram um patuá com 122 barangas de farinha do capeta. E todos receberam pulseiras de prata!
Ao sentar ao piano do paladino da lei na DP, o trio jurou de pés juntos que era inocente. Leandro e Whitney disseram que estavam apenas curtindo o ar fresco da noite defronte o terreno baldio. Já Valdinei de Lima alegou que droga foi apresentada a ele como sendo de Leandro!
O delegado de plantão, que não estava no local dos fatos no momento da abordagem, mas sabe que todo conduzido pela policia, mente que nem sente, preferiu acreditar no relato dos policiais. E assim o Hotel do Juquinha ganhou mais três novos hospedes. Whitney Otoni Ferreira, Leandro Ferreira Junior e Valdinei de Lima assinaram o 33 e seguiram no taxi do Magaiver…