Você se lembra da loira Kathellen que saiu de São Paulo para mudar de nome em Pouso Alegre no final de novembro? Ela e o parceiro Claudio – que queria mudar apenas o sobrenome e remoçar uns anos – foram presos na agencia do UAI com certidões de nascimento falsas. Não fosse a astucia dos funcionários do Setor de Identificação da unidade, o casal estaria belo e formoso aplicando golpes por aí com nome fictício. Na ocasião a matéria foi muito acessada e comentada aqui no blog. Chegaram comentários de varias partes do Brasil, informando que tanto a ‘aeromoça’ quanto o ‘auditor fiscal da fazenda’ são vigaristas de mão cheia.

Kathleen Natalie Haufe, a loira fatal, queria tanto continuar em liberdade que chegou a oferecer R$ 200 mil reais para o delegado de plantão não autuá-la! Seu suposto noivo e advogado veio de São Paulo à Pouso Alegre em sessenta minutos para libertá-la. Mas não teve jeito. Ela foi conhecer o Hotel do Juquinha!

Os leitores indignados comemoravam a prisão dos falsários e esperavam que ficassem atrás das grades um bom tempo. Amarga ilusão! Lei para este tipo de crime – e alguns outros que poderiam enquadrar políticos graúdos – só existe no papel. Afinal, são eles que fazem as leis…!

Sabe quanto tempo ela se hospedou por conta do contribuinte? Catorze dias! Fez o check in no da 28 de novembro… Fez o check out na manhã do dia 12.12.12.

O falso ‘Auditor Fiscal’ que se sentiu ofendido ao ser preso, ficou mais tempo. Mas não chegou a criar raízes no Hotel do Juquinha… saiu às 23:40h do dia 23 de janeiro!

Será que já conseguiram mudar de nome?

       Não querendo azedar seu final de Semana Santa com leituras que causam indignação, mas tentando mantê-lo conectado com a realidade que nos cerca, sugiro reler as matérias : “7 anos de cadeia por roubo de cuecas”, “ Roger Abdelmassih… O “monstro” de São Paulo fugiu”, publicadas aqui no blog… Para tentar entender as leis e sua ‘interpretação’!