Ao contrario do que alguns colegas da imprensa, às vezes tentam passar para os leitores, na região do 17º Departamento de Policia Militar e Civil, que abrange três delegacias regionais e mais de 70 cidades, a criminalidade está sob controle. Resultado da eficiência da policia no seu combate? Ou do juizo dos cidadãos?
Os crimes continuam acontecendo – pois eliminá-los totalmente é utopia – porém em, pequena escala. Nada que obrigue o cidadão de bem a arrancar os cabelos… Por isso, nossa pagina policial está quase vazia!
Sabedores de que estava acontecendo uma festa em um sitio nas margens da MG 459, na noite de sábado, entre Ouro Fino e Monte Sião, os zelosos patrulheiros estaduais resolveram armar uma blitz por ali e ficaram de tocaia.
As nove e meia da noite Wellington Nunes Penha, 26 anos saiu da festa abraçado com a loira gelada, abraçou o volante do seu gol, pegou a estrada, andou cem metros e …caiu nos braços da lei.
Ao soprar o bafômetro, constatou-se que ele tinha quase 300 miligramas de liquido correndo em suas veias… Mas não era sangue!!! Era álcool.
-Ô, seu guarda, mas daqui na minha casa são só cem metros…!
– Deixe que a gente te leva… É mais seguro. Em cem metros pode acontecer um acidente e você se machucar!!!
… E levaram mesmo! Mas levaram para o piano do delegado de plantão de Pouso Alegre, onde ele assinou o malfadado artigo 306 do CTB.
Duas horas mais tarde Jesuino Francisco Odinino, 52 anos, saiu da mesma festa, levando num braço a loira gelada e no outro seu golzinho. Lá estavam os zelosos patrulheiros esperando por ele. A historia se repetiu. Jesuino também soprou o aparelhinho dedo-duro e foi sentar-se ao piano do delegado de plantão em Pouso Alegre.
Wellington pagou 550 e Jesuino 650 reais de fiança para aguardar o processo em liberdade. Teria ficado mais barato se tivessem levado o motorista da rodada…