Ele foi contido por populares até a chegada da polícia. O pai diz que ele sofre das faculdades mentais…
Os dois ‘ataques’ aconteceram ao pé da noite desta terça-feira, 31, nos bairros Jardim Amazonas e São João. Passava a senhora E.C.B. pela rua Lecir Augusto da Silva quando de repente um sujeito alto, forte, negro, agarrou-a pelos cabelos e a jogou ao chão. Assustada com a atitude do rapaz, a senhora de 48 anos, se desvencilhou de suas garras e botou a boca no trombone pedindo socorro. À medida que pessoas acudiam aos gritos do senhora, o sujeito – que ela conhece de vista, bem como seu perfil doentio – se afastou lentamente ao direção ao bairro São João.
Minutos depois do primeiro aconteceu o segundo, a pouco mais de cem metros dali.
Seguia a senhora A.A.C., 30, pela rua Três corações à caminho do trabalho quando percebeu que estava sendo seguida. Ao olhar para trás viu um sujeito negro, alto, forte se aproximando com expressão ameaçadora. O local, nas proximidades da Cantina Maracanã, é mal iluminado e deserto. Foi ali que o sujeito pulou sobre ela, jogou-a ao chão e tentou estupra-la. Deitado sobre ela, ambos vestidos, o tarado só não consumou o hediondo ato porque ela lutou desesperadamente, mesmo sendo segura pelos cabelos, até ser socorrida pelo primeiro motorista que passou pelo local. Com ajuda de outros transeuntes, inclusive de um policial militar que também passou ali, à paisana, o tarado foi detido e entregue à Policia Militar.
O tarado é Dirceu Marcelo Coutinho, 38, morador do bairro Jardim Amazonas. Ele é analfabeto e, segundo seu pai, portador de transtornos mentais.
“ Eu não deixo ele sair de casa sozinho. Hoje ele ‘escapou’ e saiu assim que escureceu… Eu estava procurando ele no bairro”, contou o pai Sebastião Luiz Coutinho.
A primeira vitima do ataque sofreu ferimentos leves ao cair ao chão e tem seis meses para representar contra o agressor por lesões corporais. A segunda senhora teve ferimentos nas costas e na cabeça e foi encaminhada pela policia ao nosocômio da cidade.
Dirceu Marcelo Coutinho, que deu trabalho para aceitar as pulseiras de prata, depois de passar pelo hospital, foi levado para a Delegacia de Policia, onde sentou ao piano e assinou o 213. Ele pode pegar até dez anos de cana!