Saiu para se encontrar com uma loira na rua da sua casa!
Essa história do Pigmeu lembra as fugas do Hotel Recanto das Margaridas em Santa Rita do Sapucaí no início da década passada! O presidio era tão frágil que, quando os presos queriam fugir, faziam um buraco na parede com uma colher, pulavam o muro, iam dar um rolê e voltavam mais tarde para a cadeia! No caso do Pigmeu, que cumpria pena no regime semiaberto da Apac, ele não voltou sozinho, mas bastou os policiais fazerem uma ronda na sua rua para encontra-lo. Ele estava abraçado a uma loira na rua da Tijuca, perto da sua casa!
A fuga do ‘recuperando’ Luiz Henrique Pereira aconteceu ao pé da noite deste domingo, 01. Após receber visitas de familiares na Apac, ele ficou com saudade de sua rua e resolveu ir embora também. A fuga somente foi percebida por volta de onze e meia da noite e comunicada à polícia militar. Como “Pigmeu” costuma ser manso de gaiola, os homens da lei resolveram procurá-lo no seu habitat natural, as imediações da Rua da Tijuca, onde ele costuma ficar quando não está atrás das grades, e encontraram o fujão. Pigmeu estava no Bar da Lena solenemente abraçado a uma loira… gelada! E voltou para o lar-doce-lar da Apac.
Apesar desse perfil aparentemente inofensivo, Luiz Henrique “Pigmeu” Pereira, não é tão ‘baixinho’ assim no crime! Aos quarenta anos de idade, com mais de vinte na ‘caminhada’, ele conhece de cor e salteado os hotéis do contribuinte e seus hospedes. Sua ultima prisão aconteceu a pouco mais de um ano, no dia 02 de maio de 2017. Naquela ocasião, ele e o ‘parça’ Bruno ‘Oreia’ Wood usaram um trabuco 32 para roubar um mercadinho da Rua São Pedro, no centro de Pouso Alegre. Nas semanas anteriores, sozinho ou na companhia de “Oreia”, “Pigmeu” deixou suas digitais em pelo menos quatro roubos parecidos na região central de Pouso Alegre.
Apesar de ser um meliante manso de gaiola, Pigmeu não costuma criar raízes na cadeia!