… E atacam em grande estilo! A dupla de vigaristas conseguiu vender um bilhete premiado a uma experiente senhora por quase cinco mil reais!!!
Dona “Maria” havia acabado de sair do trabalho, ao meio dia e meia, quando foi abordada por uma jovem no centro de Santa Rita do Sapucaí. A jovem disse que tinha um bilhete premiado, mas não sabia como receber o prêmio, por isso queria vender o bilhete por R$50 mil. Como de habito, antes que dona “Maria” emparelhasse ‘tico &teco’, surgiu finório! Ao contrario dos costumeiros ‘finórios’, que aparentam ser distintos cidadãos de meia idade, bem trajados, este era jovem. O rapaz primeiro deu um telefonema e “confirmou” que o bilhete de fato era premiado! Então se prontificou em comprar o bilhete em sociedade com dona “Maria”, pois ela tinha a ‘preferência’…!
Naturalmente dona “Maria” não tinha tanto dinheiro na bolsa. Eles então propuseram que ela fosse ao banco sacar a sua parte para comprar o bilhete em sociedade. E foram. Dona “Maria” ‘rapou’ até o último centavo das suas economias e conseguiu juntar R$4.800.
Após entregar o dim-dim à “Simplória”, dona do bilhete, como ‘prova de confiança’, seguiram os três no carro do “Finório” para Pouso Alegre, para receber a bolada da Mega Sena. Ao chegar à porta do banco ainda deram o ‘golpe de misericórdia…’:
– Deixe o celular aqui com a gente, pois no banco não pode entrar celular… – disse Finorio.
Depois de entrar numa agencia da Caixa Econômica Federal – que dona Maria nem sabe onde fica – e descobrir que o bilhete premiado era mais falso do que nora de três reais, dona “Maria” voltou furiosa para a rua a procura da dupla, mas… ficou só com o cabo do guarda-chuva na mão!
O detalhe mais intrigante neste caso, é que, quando foi abordada no centro da cidade, dona “Maria” não portava nem dinheiro, nem lenço e nem documento. A dupla então sugeriu que ela fosse até sua casa buscar os documentos para poder sacar o dinheiro no banco enquanto eles esperavam por ela no mesmo, local … E ela foooooooooooooooi!!! E não contou seu ‘segredo’ a ninguém!
A caminho de casa para pegar os documentos, Dona “Maria”, – que na verdade é nome fictício de uma experiente senhora de 69 anos moradora do bairro Maristela, família de tradicionais comerciantes de Santa Rita do Sapucaí – passou a poucos metros do quartel da PM. Se ela tivesse contado aos policiais que estava indo ao banco buscar uma fortuna da Mega Sena, o desfecho dessa história seria outro… Ela não teria ficado sem o celular e sem suas economias. E neste momento a região teria uma dupla de “Simplório & Finório” a menos aplicando golpes na praça! Mas… quem é que sai por aí dizendo que ganhou uma bolada na Mega Sena?
Hahahaha.. O golpe de misericórdia foi a melhor parte.. E claro, pobre senhora…
Nesse caso eu tiro o chapéu para os bandidos, todo dia e aplicado esse tipo de golpe, agora uma pessoa cair, é muita burrice, ou é muita ganância, bem feito!!!