Ela saiu de casa no domingo, ‘teria’ feito contato com familiares na segunda-feira e foi encontrada boiando no Rio Sapucaí depois de três dias desaparecida.

O ano de 2016 acabou! Mas, no que tange a crimes contra a vida em Pouso Alegre, deixou feridas que ainda não cicatrizaram! É o caso da morte misteriosa de cabeleireira Silvana Panegalli. A cabeleireira saiu de casa no domingo, 11, ‘teria’ feito contato com familiares – de uma cidade vizinha – na segunda feira e seu corpo foi encontrado boiando no Rio Sapucaí na divisa de Pouso Alegre com São Sebastião da Bela Vista, na manhã de quarta-feira,14. O corpo estava parcialmente despido e aparentemente sem marcas de violência. A perícia médico-legal também não encontrou indícios de crime.
Apesar das evidencias, ou da falta delas, a morte prematura, inesperada e misteriosa da cabeleira, causou estranheza, indignação e boataria nas redes sociais. Familiares não acreditam em suicídio.
– Ela era uma pessoa, boa, tranquila, ‘de bem com a vida’… – dizem alguns.
Embora não haja lesões aparentes de crime, o caso foi parar na Delegacia de Homicídios. Segundo Rodrigo Bartoli, titular da pasta, que assumiu o caso logo após o recesso de fim de ano, não se pode descartar a possibilidade de ela ter sido jogada no rio.
– O corpo não apresentava marcas de lesões, no entanto, estava bastante deformado devido ao calor e ao contato com a agua. Os próprios familiares não a reconheceram pela fisionomia! O reconhecimento foi feito através das impressões digitais. Embora tenha morrido afogada, ainda não podemos afirmar se ela se jogou ou se foi jogada no rio… – comentou o atento delegado.
Em ‘off’, o delegado disse que tem o fio da meada que poderá levar a polícia ao ‘novelo’. “É questão de tempo”, afirmou ele.
Nas próximas semanas saberemos o ‘que’ ou ‘quem’ levou a cabeleireira às aguas barrentas do Rio Sapucaí!