Carcere privado, Estupro e Tortura em Pouso Alegre

Estpro, tortura e carcere privado levaram Alex Sandro ara o 'carcere publico'...

Estupro, tortura e carcere privado levaram Alex Sandro para o ‘carcere publico’…

O calvário de Lucineia da Mata, 39, da filha R. 13, e do garotinho, H. 5 anos, aconteceu na Rua Nazário Jose Luiz, no bairro São Geraldo em Pouso Alegre. Segundo Lucineia, eles ficaram uma semana trancados numa casinha num cortiço, sofrendo ameaças, tortura e estupro diariamente.
– Eu conheci Alex há um mês! Ele perecia uma pessoa boa, equilibrada… Ha uma semana fui morar com ele e levei meus filhos. Porém, desde que entramos na casa, ele nos trancou e não nos deixou sair mais. – Contou Lucineia, corroborada pela filha R.
Tremendo, chorando, com vários hematomas pelo corpo, inclusive mordidas na orelha, sem banhos há uma semana, Lucineia da Mata, natural de Itajubá, contou ainda que passaram calor, falta de ar e fome num quarto fechado, se alimentando precariamente de miojo, pão e refrigerante.
– Eu era obrigada a fazer sexo com ele todos os dias… Quando saia de casa para usar droga lá fora, ele trancava a gente num quarto! Quase morremos de calor estes dias! A gente era obrigada as fazer necessidades em sacolinhas, que ele jogava fora… Ele me batia e ameaçava cortar o pênis do meu filho e estuprar minha filha se eu gritasse…
A garotinha R. também diz que foi molestada pelo meliante…
– Ele me beijou uma vez na boca enquanto passava a mão nas minhas partes intimas. Ele dizia que eu tinha que ficar na casa também porque minha mãe ia ficar velha e feia e eu seria sua mulher… – Contou – entre outras coisas a menina.
Os crimes de cárcere privado, tortura e estupro vieram à baila no final da tarde desta segunda quando o meliante finalmente saiu de casa e esqueceu a chave na porta. Aproveitando o descuido a garotinha fugiu pelos fundos e abordou uma viatura da Policia Militar que passava na rua. Alex Sandro Rocha Ribeiro, 33 anos, sem registros policiais, foi preso pouco depois da denuncia nas imediações. Ao piano do delegado Marcelo Duarte, Alex Sandro respondeu a todas as perguntas com uma frase só:
– “Só vou falar em juízo”!
E em silencio assinou os artigos 1º da Lei 9455, o 148 e 213 c/c 217 A do CP. Se condenado, o tríplice ‘cárcere legal’ de Alex Sandro pode passar de 30 anos. Enquanto a família, agora livre, recebe assistência psicológica dos funcionários do CIM, Alex Sandro foi experimentar seu próprio veneno… No Hotel do Juquinha!

 

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