O hediondo crime vinha acontecendo no JARDIM YARA!
Uma postagem aqui sobre crime de homicídio no início do mês passado, trouxe dezenas de milhares de acesso ao blog. Com os acessos de novos e antigos leitores, que conhecem a seriedade e credibilidade com que sempre tratamos os assuntos policiais, vieram também algumas denúncias de crimes; crimes que revoltam a sociedade!
Uma das mensagens dos nossos leitores, falava sobre um crime hediondo que vinha sendo cometido paulatinamente por um cidadão contra filhos e enteados no Jardim Yara, em Pouso Alegre.
Segundo a denunciante, as quatro crianças de 5, 8, 14 e 16, sendo as duas mais velhas enteadas, há anos vem sendo abusadas. Pior, com anuência da mãe das quatro, que defende o amásio das acusações!
De antemão, a denunciante disse que o Blog era seu último recurso, pois o Conselho Tutelar e o próprio Juizado da Infância e Juventude tinham conhecimento dos fatos, mas até então, não havia dado uma solução definitiva para o caso.
Antes de orientar a denunciante ou levar a denúncia adiante, procurei me inteirar da veracidade dos fatos, a começar pelo Conselho Tutelar da cidade.
Sim, a denúncia era verdadeira. Segundo contou, também indignada a conselheira tutelar, providencias já haviam sido tomadas por aquele órgão. No entanto, o crime se arrastava e o abusador continuava impune. Segundo a dedicada Conselheira, com larga experiencia em casos dessa natureza, as crianças haviam sido afastadas do lar e entregues à ‘Casa de Acolhimento’ do município criada para esse fim. Porém, de maneira provisória. Seis meses depois, com o afastamento do pai e padrasto do lar, as crianças foram devolvidas à mãe… E a relação criminosa do seu companheiro continuou com relação aos filhos – um deles, inclusive autista – aumentando a revolta e descrença dos vizinhos com relação a justiça!
Embasado nessas informações levei as denúncias ao conhecimento do Juizado da Infância e Juventude no Fórum local, onde fui atenciosamente recebido. O jovem comissário que me atendeu – diga-se de passagem com fineza e preocupação com o escabroso caso – confirmou todo o imbróglio, e esclareceu que o juiz do feito estava buscando solução, tentando encaminhar a família de volta para o Maranhão onde os abusos haviam começado. No entanto, garantiu o comissário, o caso seria imediatamente recolocado sobre a mesa do douto magistrado.
Foi mesmo!
Quatro dias depois recebi uma mensagem do atencioso Comissário, informando que ele havia retirado as crianças do convívio da mãe e do estuprador. Segundo determinação judicial, as crianças ficarão provisoriamente sob custodia da ‘Casa de Acolhimento’ na Comarca de Pouso Alegre, à espera de adoção.
As providências do Homem da Capa Preta não pararam por aí. O processo andou. Nesta terça-feira o estuprador de filhos e enteadas recebeu a visita dos homens da lei, sentiu o frio das pulseiras de prata, pegou carona no táxi do contribuinte e foi se hospedar no Hotel do Juquinha!