O Mistério do Corpo Seco

Será que ele existiu mesmo?

* Uma doença corriqueira para os dias de hoje, a qual seria curada com um simples antibiótico – porém incurável há 80 anos…

* Uma depressão advinda dessa mesma doença…

* A fama de boêmio e valentão…

* Os boatos de que costumava espancar a mãe…

* O boato de que teria colocado um arreio e cavalgado a própria mãe…

* Um irmão que vez por outra saia andando a esmo pelo mundo, como um andarilho, e voltava meses depois maltrapilho como tal…

* A vida reclusa do jovem filho de fazendeiro, que nunca mais foi visto na rua…

* A vergonha da família em esconder o filho doente…

* As conversas de botequim numa época em que a comunicação social era feita de boca em boca

* O disse-me-disse numa velha cidadezinha de 25 mil habitantes…

* O hábito de se reunir em volta da fogueira, nas esquinas, para contar causos de assombração – era a única diversão da garotada há pouco mais de meio século…

 

Estes ingredientes criaram e fomentaram durante décadas a “Lenda do Corpo Seco”!

 

Mas será que o Corpo Seco existiu de verdade?

 

Sessenta anos depois da sua morte, arregacei as mangas e fui investigar o Mistério do Corpo Seco.

 

Morte? Ele morreu?

Sim. Embora muitos acreditem que ele continua vivo nas matas da antiga propriedade da família, “João”, o Corpo Seco, morreu. Seus restos mortais repousam no mesmo túmulo onde, anos depois, seu pai foi enterrado, no cemitério municipal de Pouso Alegre.

 

Mas então não tem mistério?

Bem… na verdade, em 2014, houve sim, um mistério nessa história do Corpo Seco.

O desfecho dessa investigação, realizada em 2010, está no livro “Meninos que vi crescer”… Ou está em  “Quem matou o suicida”?

Eis o mistério!

2 thoughts on “O Mistério do Corpo Seco

  1. Tinha muito medo dessa história, diziam que vivia na região do bairro Santa Luzia, que na época tinha uma área vazia onde é hoje a Colina de Santa Bárbara, mas tem muitas versões dessa história

    • Bom dia Jackson.
      Minha investigação em torno do mistério do Corpo Seco, visa, além de desmistificar o personagem, esclarecer os fatos. Todos os detalhes da história deste controverso personagem que viveu 33 anos, quase metade deles como um recluso em sua própria casa, cuidado pela sua mãe no bairro Santo Antonio, estão no livro “MENINOS QUE VI CRESCER’.

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