O comprador pediu para levar o carro a uma oficina para checar o motor e… dobrou a serra do cajuru!

** O carro foi encontrado… Por Kheila Vitória: “Bom dia pessoal, primeiramente, eu gostaria de agradecer a todos que nos ajudaram compartilhando e passando informações, e dizer que sem a ajuda de todos isso não teria acontecido.
Depois de mais um golpe dele, realizado na cidade de São Sebastião, os policiais foram atrás, e ele retornou para Pouso Alegre, o carro foi encontrado próximo a sua casa.
As medidas foram tomadas e o carro já foi apreendido.
Agora peço ajuda de todos que já foram lesados por ele para fazer o b.o, para que ele não volte a fazer isto com mais ninguém.”

O imbróglio aconteceu na última sexta-feira,04, no bairro Faisqueira em Pouso Alegre. Depois de anunciar a venda do veiculo  VW Gol no Facebook, o proprietário recebeu em sua casa um pretenso comprador. Bruno Morais Barbosa, 37, morador do Jardim Yara, queria mesmo adquirir o golzinho… desde que não precisasse desembolsar o dim-dim! Para isso ele levava na guaiaca muito lero-lero, e conseguiu levar o carro na lábia! Após acertar os detalhes da transação comercial particular com o sr. Ivair Aparecido dos Santos, Bruno – também conhecido pelo epiteto de “Caneco”-, pediu as chaves do carro para leva-lo a um mecânico de sua confiança e… Nunca mais apareceu com o dim-dim e nem com o carro!

Bruno Morais Barbosa, segundo a vitima Rafael Henrique.

– Ele chegou a ligar mais ainda na sexta-feira dizendo que havia feito a transferência do valor combinado e marcou de nos encontrarmos no cartório no sábado de manhã para fazer a transferência do veiculo… – contou-me Rafael, filho de Ivair e proprietário de fato do Gol.

Chamada pela vitima para registrar o crime, a policia militar tentou localizar o comprador em sua residência, mas não o encontrou. Segundo informaram seus familiares à policia, Bruno Caneco saiu de casa deixando um bilhete com o seguinte recado: “vou viajar para o Rio de Janeiro”.

Se de fato viajou para o Rio, Bruno dobrou várias serras… a do cajuru, a da Mantiqueira, a das Araras… E deixou o dono carro só com o cabo do guarda-chuva na mão!

O imbróglio praticado pelo cidadão Bruno “Caneco” se enquadra no crime de “Apropriação Indébita”, cuja pena prevista no artigo 168 do CP é de 1 a 4 anos de prisão, ou seja: na pratica, ‘dá nada, não’! Atualmente no Brasil, penas inferiores a quatro anos não levam ninguém para trás das grades! Mas levam para longe os bens materiais de pessoas como o cidadão Rafael Henrique!