Latrocínio em Turvolândia

A vitima – embriagada – levava cerca de quinhentos reais na algibeira. Depois de empurrá-la de cima da ponte, o assassino desceu ao córrego e cravou-lhe um canivete no pescoço!

Depois de três décadas sem assassinatos, Turvolândia agora tem dois seguidos. O ultimo aconteceu em fevereiro do ano passado…

O macambuzio crime foi descoberto casualmente, por funcionários da prefeitura, ao pé da manhã desta quarta-feira, 20. Quando eles chegaram para fazer um trabalho de desobstrução do córrego do corta a cidade, encontraram o corpo parcialmente imerso no córrego, já sem vida! Edson Viana, 50, tinha ferimentos no pescoço e sangramento na cabeça.

Os exames de necropsia realizados no IML de Pouso Alegre mostram que o corpo tinha marcas de asfixia no pescoço, dois cortes na cabeça sem causar TCE e dois ferimentos perfurocortante no pescoço logo abaixo da orelha, um deles profundo e fatal.

A sempre operosa e eclética policia militar mineira, aquela que nas pequeninas cidades do interior, consegue assoviar e chupar cana, arregaçou as mangas e foi à luta buscando esclarecer o covarde crime. Logo nas primeiras diligências descobriu que na noite anterior, a vitima havia sido vista abraçando Severina do Popote na companhia de Mauricio Pereira Rosa. Câmeras de segurança em via pública corroboraram as informações levantadas pela policia. Elas mostram Mauricio e Edson passando pela Praça Dom Otavio à meia noite e meia, a caminho do local onde o corpo foi encontrado. Apurou também que Mauricio e o amigo Jose Gomes haviam deixado a cidade rumo à Pouso Alegre. Interceptados no meio da viagem, Mauricio e Jose Gomes foram levados para o quartel da PM.

Encostado na parede, Mauricio Pereira Rosa não conseguiu tapar o sol com a peneira e confessou o crime. Segundo ele, depois de beberem juntos, saíram caminhando pela cidade até que, sobre a malfada ponte, se desentenderam, brigaram e Edson caiu da ponte. “Ele caiu na agua e ficou inerte… aí eu desci até o rio e vi que ele estava morto, então fui embora”, contou Mauricio.

Segundo familiares, na noite anterior, Edson fora visto portando R$550, cinco notas de 100 e uma de 50. No momento da prisão, Mauricio portava na algibeira R$ 414,00. Segundo ele, o dinheiro foi tomado de Edson durante a briga sobre a ponte.

Mauricio Pereira Rosa, 19, vai responder por latrocínio, cuja pena varia de 12 a 30 anos. Jose Gomes Barbosa, que sabia do crime e tentava levar o amigo para se esconder em Pouso Alegre, também não ficará sem chumbo!

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