Mas nem sempre família que trafica unida permanece unida… O principal articulador da traficância conseguiu fugir deixando o BO para a mãe e a irmã ‘dimenor’!
As denúncias dos amigos ocultos da lei informavam com detalhes as atividades criminosas de uma família, no Jardim Aeroporto, em Ouro Fino. Segundo a denúncia, o cliente para na porta da casa, buzina e ao ser atendido, a dona da casa sai e vai até a esquina, verificar se ‘está limpo’. Enquanto isso seu filho Fernandinho vai até um terreno baldio em frente, desenterra a encomenda e faz a entrega ao cliente. Enquanto ele desenterra a droga, sua irmã F. troca um centavo de prosa com o cliente e recebe o pagamento.
Postados estrategicamente à distância no final da noite deste domingo, 20, através de um binóculo, os homens da lei ficaram alguns minutos observando a traficância e confirmaram as denúncias. Um motoqueiro parou na porta da casa, fez o pedido, Maria foi para esquina onde ficou de butuca, Fernandinho foi ao terreno baldio, acendeu a lanterna do celular, se abaixou pegou algo no chão, voltou e fez a entrega enquanto a ‘dimenor’ entretinha o cliente apoiada na soleira da janela da casa.
O bote dos homens da lei no entanto não foi certeiro. Quando bateram à porta de Fernandinho, ele já havia dobrado a serra do cajuru. Na biqueira só estavam a mãe Maria Aparecida e a irmã F.S.F. No terreno baldio onde Fernandinho planta a droga, os policiais colheram 75 barangas de pedras beges fedorentas. Além da droga foram apreendidos também quatrocentos e quinze reais, supostamente produto do tráfico e três celulares, que serão periciados em busca de provas das atividades criminosas.
Maria Aparecida da Silva, 43, e a filha F.S.F.,16, receberam as pulseiras de prata e foram sentar ao piano do paladino da lei na DPC de Pouso Alegre. “Fernandinho” da Silva Ferreira, 21, conseguiu vazar, mas a batata está assando… A família dona da biqueira do Jardim Aeroporto deverá responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico.