Não, isso não é jingle de campanha política para prefeito da cidade… Isso é notícia policial! Pouso Alegre – cidade de 150 mil habitantes – está há mais de uma semana sem roubos à mão armada! O último caso aconteceu no domingo, 25 de agosto, Dia do Soldado.
E não foram somente os crimes de maior potencial ofensivo que saíram de cena! Os furtos, que se repetem em media cinco vezes por dia, não passaram de uma dúzia durante toda a semana passada.
O crime contra o patrimônio que mais se repetiu nas últimas semanas foi o capitulado no artigo 171 do CP: Estelionato! Este se repetiu 18 vezes nos últimos quinze dias. Quase todos virtuais, ou seja: aplicados através das redes sociais tais como empréstimo fantasma, sorteios fantasmas, e duplicidade de documentos para fazer compras e movimentação bancaria, entre outros.
A boa noticia é a queda dos roubos à mão armada. O penúltimo aconteceu ao pé da noite criança do sábado 24 de agosto, no bairro Ibirá. O casal de pombinhos estava ao lado da moto Honda CB300, trocando chicletes e juras de amor, quando dois guampudos chegaram numa moto Yamaha Fazer maltratada, atrás de um trezoitão, e anunciaram o roubo. Sem os tênis, sem os celulares, sem lenços e sem documentos e sem a moto Honda, o casal pegou uma carona em um carro que passava e desceu até o ponto móvel da PM na praça Senador Jose Bento para registrar o crime.
O último roubo em Pouso Alegre aconteceu no ‘Dia do Soldado’. E foi mais ousado. Os proprietários da Pizzaria Good, na Bom Jesus, já estavam apagando as luzes para encerrar o expediente quando a dupla de assaltantes chegou e sob a mira de um trezoitão limpou o prato, quero dizer: as gavetas. Os dois guampudos pareciam conhecer o local e seus segredos, por isso levaram o comerciante para o interior da pizzaria e exigiram o dim-dim que havia no escritório. Exigiram e levaram cerca de R$ 5.800. Tão logo a dupla sobrou a serra do cajuru montada na motoca pequena, a policia foi chamada, registrou, rastreou mas o roubo da pizzaria acabou em pizza!
Desde então, 25 de agosto, nenhum comerciante ou transeunte de Pouso Alegre viu o cano frio e escuro de um trabuco apontado para o seu nariz!