Traficante escondia drogas dentro do cemitério

E para evitar a perseguição policial, ele furou o pneu da viatura dos homens da lei!

 

  O enredo envolvendo um dono de ‘biqueira’ de drogas no bairro do Alto e a polícia militar em Ouro Fino, no final da tarde desta sexta-feira, 13, lembra muito o enredo de um filme de “bandido x mocinho”! Ainda que seja filme produzido pela Netflix, mas lembra…

Cena I:

Por razões ainda desconhecidas, o meliante Laudemir da Silva Silveira, exibiu um revólver, provavelmente calibre 22, para o vizinho Felisberto Rodrigues e ameaçou manda-lo para o andar de baixo. A valentia do moço arrefeceu quando ele viu a viatura dos homens da lei surgir no começo da rua vindo em sua direção…

Cena II:

Segundo a vitima, que havia chamado a polícia, o valentão passou sebo nas canelas e embrenhou-se num matagal próximo de sua casa;

Cena III:

Enquanto a polícia varria sua casa em busca da arma e colhia sua qualificação para registro do BO, Laudemir ligou pra casa dizendo que estava no cemitério e de onde estava podia ver a viatura policial na porta de sua casa!

Cena IV:

Segundo a plateia, antes de se esconder na ‘vila dos mortos’, Laudemir furou um pneu da viatura policial com uma faca…

Cena V:

Quando os policiais se afastaram para consertar o pneu, Laudemir saiu de trás dos túmulos e foi assombrar o desafeto Felisberto. E disse que, se não fosse preso na sexta-feira,13, à noite voltaria para acertar as contas com ele!

Cena  VI:

Os mocinhos saíram de cena, mas não desistiram da caçada. Uma hora depois abordaram Laudemir numa quebrada. Como estava limpo, ele estava manso se gaiola e recebeu as pulseiras de prata.

Cena VII:

Durante novas buscas pelo trabuco na casa do bandido, os mocinhos encontraram maconha enterrada no quintal. A ‘plateia’ confirma que Laudemir é useiro e vezeiro em vender drogas ao pé de um bambuzal perto de sua casa. E que ele, inclusive, costuma enterrar a droga no cemitério.

Cena VIII:

Ao ver, de longe, que os mocinhos haviam pego o bandido, amigos ocultos da lei usaram gratuitamente o ‘tridigito’ ‘190’ e informaram que ele costuma mocosar drogas dentro do cemitério. Em novas buscas no ‘jardim da eternidade’, ao lado da casa do bandido, os mocinhos encontraram dezenas de barangas de farinha do capeta e de pedras beges fedorentas incrustadas no muro interno.

Cena XIX:

No apagar das luzes, a namorada do bandido, de nome J. disse que ele costuma usar um revólver calibre 22 para ameaçar seus desafetos. O trabuquinho citado pela jovem e pela vitima que iniciou o curta-metragem, não foi encontrado. Certamente ele está enterrado na ‘Vila dos Mortos’ e deverá ressuscitar no filme “O bandido, os mocinhos e o cemitério – parte II”.

Epilogo:

Laudemir da Silva Silveira, 26, recebeu as pulseiras de prata e desceu no táxi do contribuinte para sentar ao piano do paladino da lei na DP. Em junho de 2016 ele e o irmão mais velho estiveram na cena de outro crime, no bairro Três Cruzes, município de Monte Sião. Na ocasião roubaram cerca de cem reais do bar de um velhinho de 85 anos.

Por ora o artista pernambucano de Belo Jardim, vai responder por ameaças e tráfico de drogas.

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