Durante um dia inteiro de domingo, domingo de ressaca pela eliminação da Seleção Brasileira da Copa, o “Prisioneiro de Curitiba” esteve no centro das atenções no Brasil.
A decisão do advogado do PT, que desde 2010 ocupa o cargo de Desembargador de Justiça do Rio Grande do Sul, de mandar soltar o ex-presidente foi totalmente planejada. Ele e os cupinchas que assinaram o pedido de HC sabiam muito bem que não seria possível; sabiam muito bem que o juiz Sergio Moro, exímio conhecedor das leis estaria atento e não permitiria a ilegalidade! Mas seguiram em frente.
Mesmo depois de alertado de que sua decisão de soltar o preso era ilegal, o advogado petista, travestido de Desembargador de Justiça, insistiu em mandar soltar o condenado e ainda deu um ultimato, para chamar ainda mais a atenção, deixando milhões de brasileiros em suspense: deu uma hora de prazo para a polícia federal soltar seu antigo patrão!
Durante todo o dia e, especialmente na última hora da tarde, o Condenado de Curitiba esteve no centro do palco! Foi a ultima batatinha do pacote…
Era tudo que o crápula, desculpe, que a cúpula do tal partido dos trabalhadores queria… Criar o factoide e colocar o Condenado de Curitiba no centro das atenções. Causar tensão social; fomentar o caos jurídico já reinante; desacreditar as instituições democráticas e fazer o povo – o povo carneiro – crer que houve erro ou injustiça na condenação do ex-presidente!
A presidente da mais alta corte do país, Ministra Carmem Lucia, se manifestou, mas não disse o que deveria ter dito:
“Recolha-se à sua insignificância Sr. Rogerio! Você está tentando alimentar ainda mais o caos político e social e enlamear a justiça do país! Você sabe muito bem que não tem competência jurídica para conceder um HC monocraticamente, passando por cima de uma decisão colegiada que condenou ‘seu cliente’ a 12 anos de cadeia”!
Essa era a mensagem que o povo brasileiro deveria ter ouvido da Presidente do Supremo Tribunal Federal, mas ela não disse. E não disse por falta de conhecimento, ou por falta de coragem, ou por falta de pulso! Ou por falta de…! – Decepcionante! Eu esperava mais da ministra de Montes Claros.
O episódio deixou claro a fragilidade do Poder Judiciário do Brasil. Um pedido totalmente inócuo, um pedido de ‘brincadeirinha’ – de péssimo gosto, diga-se de passagem – assinado por advogados que sequer se deram o trabalho de colher a assinatura do interessado, e, portanto, sem valor legal, movimentou durante todo o dia todo o poder judiciário do país! E pior, essa peça tragicômica para a sociedade brasileira, ficará por isso mesmo! O presidente do TRF 4 respondeu ao advogado travestido de Desembargador que ele não tem competência para mandar soltar o condenado… e ficou o dito pelo não dito! E não aconteceu mais nada. E provavelmente não vai acontecer mais nada com o advogado travestido de Desembargador, pois ele tem cargo vitalício, e foi colocado lá pela ex-presidente-poste sem nunca ter feito concurso para tal! Para ganhar seus trinta mil reais mais privilégios e mordomias para o resto da vida e agir em circunstâncias como esta! O menor apupo que o advogado travestido de desembargador deveria receber da plateia e do Conselho Nacional de Justiça, ou de quem o valha, era um par de 43 bico largo no traseiro! Mas isso certamente não vai acontecer… Rogerio Favreto continuará no pomposo cargo de Desembargador – ou seria ‘embargador’ – de Justiça! Que ironia!
O teatro armado pelo PT só não teve um desfecho ainda pior para a plateia por que, na contrarregra estava um valoroso paladino da lei chamado Sergio Moro, que tratou de remeter os autos a quem de direito, ou seja: ao presidente do TRF4 que havia mandado o condenado de Curitiba para trás das grades
Imagine o tamanho do pandemônio se Sergio Moro não estivesse atento, e o condenado de Curitiba tivesse sido solto durante o plantão do ‘seu’ advogado Rogério Favreto! Para ser preso novamente no dia seguinte quando os verdadeiros guardiões da justiça reassumissem suas funções!
De qualquer forma, o objetivo do PT foi atingido! O partido, no seu inescrupuloso ‘projeto de poder’, conseguiu colocar seu personagem no centro das atenções do país.
E esta foi só mais uma manobra do petista para se manter em evidência! Nos próximos meses, até as eleições, e até nos próximos anos, infelizmente, peças como esta, que só trás prejuízo ao povo, às instituições democráticas, à população desinformada, iludida e desiludida, ainda serão encenadas a mando do Condenado de Curitiba.
Peças como essa e certamente outras piores, só deixarão de ser encenadas quando o cidadão brasileiro tomar consciência da importância do seu voto, e exigir dos seus candidatos a cargos eletivos – tanto no executivo quanto no legislativo – apenas dois requisitos: que ele seja honesto! E que tenha vergonha na cara!
Ou então, com a conclusão dos demais processos que já estão em curso e consequente condenações, para que o Condenado de Curitiba vá aos poucos caindo no esquecimento e termine seus dias atrás das grades!