Assassinato da enfermeira Priscila pode ressuscitar outro caso de morte em família

Há seis meses, o garoto preso ontem acusado de ter matado a mãe em Peruíbe, estava no local da morte, ainda não esclarecida, do pai em Borda da Mata!

 

      A enfermeira Priscila Coral Ramalho foi encontrada morta em sua residência na cidade de Peruíbe, litoral Norte do Estado de São Paulo, região onde trabalhava no Samu, no meio da tarde desta quinta-feira,10. Tão logo a notícia da morte precoce da enfermeira, cujos familiares são radicados em Pouso Alegre, chegou à cidade, o assunto foi para as redes sociais. As mensagens de amigos, curiosos, e ‘repórteres de uatizápi’, apontavam como autor do crime o próprio filho dela, Felipe Coral Ramalho. Os modus operandis do crime eram vários; desde golpes de faca a enforcamento. Ainda no final da noite o repórter, esse sim ‘oficial’, Magson Gomes, publicou em seu site, “Terra do Mandu”, a versão oficial dos fatos. Segundo o jornalista, com base em informações obtidas junto às policias civil e militar de Peruíbe, a enfermeira foi vítima de estrangulamento. O filho Felipe, suspeito do crime, foi preso.

Felipe Coral Ramalho, 18 anos, é usuário de drogas. Há tempos a família vem tentando ‘curá-lo’ em clínicas de tratamento especializado. Segundo informações – estas não oficiais – ele teria deixado a clínica de reabilitação no dia anterior à morte da mãe.

Esta não foi a primeira vez que Felipe esteve numa cena de morte de familiar. No dia 01 de novembro de 2017, seu pai, Clayton Camilo Ramalho, foi encontrado morto dentro do quarto trancado de sua residência na cidade de Borda da Mata. Na ocasião Felipe morava com ele. À policia Felipe contou que ao chegar em casa no final da tarde encontrou a porta do quarto fechada e chamou a policia. Ao arrombar a porta os policiais encontraram Clayton sem vida. A perícia não encontrou sinais de violência nem no quarto e nem no corpo de Clayton. A causa mortis até hoje não foi esclarecida. Felipe Coral Ramalho tinha então 17 anos!

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