A droga estava guardada em uma quitinete alugada especialmente para deposito de drogas, na Rua Cel. Jose Inácio, no bairro Santa Cecilia.
O prejuízo do traficante Dhefersson do Espirito Santo Silva, dono da droga, começou por volta de uma e meia da madrugada deste domingo, 15, nas imediações da danceteria Lapa, na Vicente Simões. Ao ser preso com pinta de somongó e algumas barangas de farinha na algibeira, seu ‘empregado’ Guilherme “Sumô” deu a fita:
– A droga é do Dheffersson.
Na casa de Guilherme Henrique da Costa, 20, conhecido pelas alcunhas de “Neguinho”, “Sumô” e “Macã”, os policiais encontraram 40 barangas de cocaína, um tablete de maconha e uma munição calibre 32. E ele reiterou:
– A droga é do meu ‘patrao’ Dhefersson… Ele tem mais. Ele alugou uma quitinete na Rua da Rádio Difusora só para guardar a droga! Nós estamos sempre em contato pelo ‘zap’… eu chamo ele de “Pai” – caguetou o moço.
Durante visita ao muquifo na Rua Cel. José Inácio, os policiais encontraram uma mala contendo vários quilos de cocaína e sete tabletes de maconha. No local havia também pinos vazios para acondicionar droga, balanças de precisão, peneira para coar ‘farinha’, além de outros apetrechos comumente usados no preparo e embalagens de drogas.
Os policiais tiveram acesso à mala através de uma janela que não estava trancada. O proprietário confirmou que o imóvel está alugado para o cidadão Dhefferssom do Espírito Santo Silva, que mora no Jardim Yara. Além dessa informação, na mesma mala com as drogas, a polícia encontrou resultados de exames laboratoriais e um caderno colorido de uma ex-namorada de Dhefferssom.
Ao receber a visita dos homens da lei em sua residência, na rua dos Lírios, no Jardim Yara, a esposa de Dheffersson demorou para abrir a porta… Para que ele tivesse tempo de destruir provas do crime! Na sua casa a polícia encontrou pequenas porções de drogas, anotações – que parecem ser – de empregados do tráfico e três aparelhos celulares, um deles totalmente quebrado para destruir arquivos.
Dheffersson do Espirito Santo Silva, 29, e Guilherme Henrique da Costa, 20, todos figurinhas fáceis no álbum da polícia por roubos e crimes relacionados à drogas, especialmente o tráfico, receberam as pulseiras de prata, sentaram ao piano do paladino da lei na DP, assinaram mais um 33 e foram se hospedar no superlotado Hotel do Juquinha!
Ingrid Deiserre Maximiano Santos, 23, até então desconhecida da polícia, também assinou o 33 e foi conhecer o majestoso hotel… por dentro!
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