Aposentada cai no golpe do ‘cartão mágico’

Ele muda de nome na frente da pessoa sem que ela perceba. A dupla de vigaristas se passou por vendedoras de mangueira de gás para entrar na casa da aposentada e fazer a ‘mágica’ com seu cartão.

Esta não é a dona Marina! É só a imagem de uma vovozinha simpática e bondosa com seu cãozinho, para ilustrar a matéria.

Você sabia que a mangueira do seu botijão de gás tem prazo de validade? E que você precisa trocá-la de tempos em tempos?

E para isso você nem precisa sair de casa.  Tem duas senhoras cheias de prosa visitando residências para fiscalizar o prazo de validade destas mangueiras e, se estiver vencida, elas aproveitam para vender uma nova mangueira.

Nada de mais se de fato a mangueira estiver vencida e o preço for razoável.

O problema é a ‘forma’ de pagamento!

Como hoje em dia não se pode manter dinheiro debaixo do colchão, todo mundo faz seus pagamentos, mesmo em casa, através da ‘moderninha’ – aquela anunciada pela bela morena Alessandra Negrini –  e entrega o cartão de credito na mão do vendedor. É neste momento que acontece a mágica… O cartão devolvido pelo vendedor ou vendedora de mangueira, não é o seu! E você só percebe isso quando seu celular começa a receber mensagens do banco avisando que um novo valor foi debitado na sua conta!

– Mas como acabei de gastar 300 reais em Congonhal se eu estou aqui assistindo a sessão da tarde? – pergunta você para o seu celular.

Para responder à sua própria pergunta, você vai ao guarda roupa, abre sua carteira, confere seu cartão e…

– Mas esse cartão não é meu!!! Como veio parar aqui? Quem trocou meu cartão? Só pode ser o vendedor de mangueira! – conclui você.

O fato real ilustrado no introito acima, aconteceu nesta quinta-feira, 12, na rua da Tijuca em Pouso Alegre. O vendedor de mangueira de gás, na verdade, eram ‘duas’ vendedoras!

Dona Marina, 77, recebeu as duas senhoras em sua casa. Uma alta e negra, de cabelos lisos, e outra baixa e branca de cabelos longos. Depois de constatarem a necessidade de trocar a mangueira e o registro do gás, fecharam o negócio. A transação comercial em domicilio foi realizada através do cartão de credito. Algumas horas depois começaram a chegar as mensagens, via celular, da movimentação bancaria de dona Marina. Entre elas um saque de 1.000 mil reais e um abastecimento de combustível em um posto da Avenida Perimetral.

Segundo as imagens do circuito de segurança do referido posto, as vigaristas estavam em um Voyage City, prata, placas de São Paulo. O carro, as vendedoras e o cartão bancário de dona Marina dobraram a serra do cajuru!

 

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