A vitima resistiu e rolou com os assaltantes na poeira… mas acabou ficando sem a pochete com o dim-dim!

No caso do furto à bicicletaria, Carlos Eduardo segurou a ‘bronca’ sozinho.

      Para quem gosta de aventuras perigosas… e tenebrosas, a praçinha Jorge Beltrão é um prato cheio. A pracinha aparentemente tranquila, fresca, arborizada a poucos metros do terminal rodoviário de Pouso Alegre, de onde se pode ver as chegadas e partidas dos viajantes, tornou-se a anos, um antro de perdição! Ali, a qualquer hora do dia ou da noite, é possível prostitutas, travestis, usuários de drogas e traficantes formiguinha e outros molambentos. O local já foi palco de dezenas de crimes desta natureza. Nem mesmo a presença de um “olho vivo” pendurado vigilante num dos postes tem inibido a ação nefasta dos meliantes de plantão. O ultimo caso aconteceu à luz do dia, no meio da tarde deste domingo 1º de abril. Ao passar pelo local, chegando de viagem, a caminho de casa, o cidadão  F.P.M. foi abordado por um lombrosianos e teve sua pochete com documentos e dinheiro roubados. Ele bem que resistiu ao ataque do primeiro assaltante e rolou com ele na poeira, mas um segundo assaltante entrou em cena e quebrou sua resistência.

A PM registrou o fato e saiu imediatamente na sombra dos meliantes e conseguiu prender um deles. Ele estava, possivelmente, usufruindo da res furtiva no bar do Itamar na Avenida Vereador Antonio da Costa Rios. Apesar de ter sido reconhecido pela vitima, Carlos Eduardo Pinto jurou de pés juntos que era inocente.

Carlos Eduardo Pinto, 24, está na estrada do crime desde o início da década, quando ainda era “dimenor”. Em 2015 ele foi preso por tráfico de drogas no Chapadão, mas não criou raízes no Hotel do Juquinha. Em outubro daquele mesmo ano ele voltou a sentir o frio das pulseiras de prata da lei. Na ocasião ele e outros quatro comparsas arrombaram uma bicicletaria na Avenida Vereador Antonio da Costa Rios e furtaram dezenas de bicicletas.

Será que desta vez Carlos Eduardo vai criar raízes no Hotel do Juquinha?