Beliscões, empurrões, xingamentos e abandono de incapaz

A garotinha que diz sofrer todo tipo de aviltamento, foi levada pela mãe e abandonada no bar!

No final de semana que antecede o carnaval em Pouso Alegre, a tônica foram os crimes contra a pessoa. Entre brigas de casal em via pública, – por causa e na presença da criança – tentativa de homicídio, o mais grave certamente foi o crime previsto no artigo 133 do CP, cuja pena varia entre 6 meses e três anos.
O fato aconteceu às nove e meia da noite deste domingo, 19, em um bar da rua Bueno Brandão, centro da cidade. Segundo os comerciantes e populares, logo que chegou ao referido bar na companhia da mãe, a garotinha SLM, de 9 anos, começou a reclamar de maus tratos. Na presença da mãe que fazia uso de bebidas, a garotinha disse aos presentes que há tempos vem recebendo xingamentos, empurrões e beliscões da mãe. Ao ouvir as chorumelas da criança, Selma colocou em pratica, em público, o que, dizia a garotinha, costuma fazer entre quatro paredes! Revoltados com a atitude da desnaturada mãe, populares tentaram contê-la enquanto acionavam a polícia. Com a intervenção de populares, Selma interrompeu as agressões e deixou o local abandonando a filha impúbere no bar. Indagada pelos presentes, para que pudesse ser encaminhada, a garotinha contou que seu pai é separado de sua mãe, e, embora more sob o mesmo teto, estava viajando.
Minutos depois de os homens da lei chegarem ao bar do imbróglio para registrar os fatos, Selma retornou. E desta vez ainda mais agitada! Segundo a própria, no ínterim em que deixou o bar, ela foi para casa e tomou uma garrafa inteira de vodca!
Depois de muito esperneio – e ‘esmaneio’ – S.F.F., 44, separada judicialmente, recebeu as pulseiras de prata da lei e foi sentar-se ao piano do delegado de plantão na DP, onde assinou o 133 do CP.
Com a mãe por conta Homem da Capa Preta no Hotel do Juquinha, e sem o pai viajando para São Paulo, – segundo se confirmou mediante telefonema da policia, – a garotinha de 9 anos foi entregue aos cuidados do Conselho tutelar.

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