A noite desta terça, 20, era ainda um bebezinho em fraldas quando o assedio aconteceu no bairro São Cristóvão, o popular Chapadão.
Dona G. passeava com a filhinha R. próximo ao campo de futebol do bairro quando olhou para tras e viu um sujeito de camisa verde falando com sua filha. Como o sujeito tinha as pernas bambas e o terrível bafo de jiboia, dona G. imediatamente se aproximou e quis saber o que ele havia dito à sua filha…
– Ele disse para eu tirar a roupa pra ele, mãe! – Disse a garotinha.
Como uma onça ferida prestes a dar o bote na presa, dona G. fuzilou o sujeito de camisa verde e desafiou;
– Repita o que você falou pra minha filha!
– ‘Tira a roupa prá mim, garotinha’! – Repetiu o gaiato.
E a mãe indignada deu o bote… Encheu a cara do desaforado de bolachas!
Mas não ficou nisso. Populares que passavam e presenciaram parte da cena, tomaram as dores de dona G. e sua filhinha e também desceram o borralho no sujeito de camiseta verde. E o entregaram aos homens da lei.
Ao sentar ao piano da delegada de plantão na DP, Leandro Funchal Alves, 36, ainda mamado e todo arranhado, disse que não se lembrava de nada.
– Eu tinha bebido, doutora… Acho que eu caí e bati a cabeça numa arvore! Não vi nada… Nem sei quem me bateu!
Ainda mamado Leandro sentou ao piano e assinou o 241-D do ECA, por tentativa de assedio da criança, cuja pena vai de 1 a três anos de cana. A fiança foi levinha… R$500. No entanto, até o final da manha desta quarta, 21, o jardineiro assanhado, que mora longe dali, no São João, continuava no corró da DP, à espera do Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha! … E continuava afirmando que não se lembrava de nada!
Dona Severina do Popote é assim mesmo… Além de seduzir os apaixonados, ainda causa amnesia…!