A policia ainda não sabe se o duelo entre os desafetos Cleber do Prado, o “Gu” e Ricardo Candido Pedro, o “Ri” foi casual ou proposital, embora o embate já fosse esperado pela policia e pela população do bairro Recanto das Margaridas. O fato é que o tiroteio aconteceu atrás da Igreja do bairro, às 11h40 da manha deste sábado, 09. Coincidência ou não, neste exato momento eu conversava com o detetive Daniel na delegacia regional de Pouso Alegre sobre a elevada incidência de homicídios em Santa Rita neste ano. E ele dizia que a chapa continuava quente! A qualquer momento aconteceria mais um homicídio na capital da eletrônica… Aconteceu!
Quando a policia militar chegou ao local chegou ao local encontrou o corpo já sem vida do meliante Ricardo “Ri” Canido Pedro estendido no chão. A perita que ‘fez’ o local do crime encontrou inicialmente três ferimentos à bala. Um na cabeça, outro no tórax e outro na costela. “Ri” portava um revolver Rossi calibre 38 com três munições intactas. Pelo andar da carruagem ele não conseguiu sacar o trabuco! Segundo levantamentos feito pela PM no local, o autor dos disparos fatais foi o meliante Cleber do Prado, o “Gu”, 27 anos.
Ricardo Candido Pedro, faria 35 anos em agosto proximo. Era figurinha fácil no álbum da policia. No seu currículo tem uso de drogas, trafico de drogas, resistencia, homicídio, porte de arma, disparo de arma de fogo e varias tentativas de homicídio. Por isso mesmo vivia em constante perigo. Mais de uma vez ele ouviu o assovio de azeitonas quentes passando muito perto de sua orelha. Só chegou aos 34 anos porque era rápido no gatilho e nas canelas!
Cleber do Prado, o moço que conversa com os policiais com um sorriso no rosto dizendo que tudo não passa de armação do inimigo, também ocupa pagina de destaque no álbum da policia. Tem no currículo, desde que se tornou “dimaior”, furtos e roubos e dois homicídios. Responde pelo assassinado de Marcelo Henrique Pereira Lopes em 2007 e Eliezer Gregorio Fidelis, em 2014. Talvez não tenha cometido mais crimes porque desde 2007 as grades de seis ou sete penitenciarias do estado não tenham permitido!
“Ri” estava em liberdade desde junho do ano passado. “Gu” desde dezembro, embora tenha uma condenação de 14 anos para cumprir pelo assassinato de Ricardo Henrique.
Até o momento desta postagem, Cleber “Gu” do Prado ainda não havia sentido o frio das pulseiras de prata por conta do duelo fatal atrás da igreja do Recanto das Margaridas.