Amigos ocultos da lei levaram uma caravana de policiais militares às residências dos irmãos Robson Evaristo de Assis, 23 e Rodrigo Francisco Evaristo, 25, ao pé da noite desta segunda, 13. Os policiais estavam à procura de drogas. Segundo a caguetagem a casa de Robson, na João Sabino de Azevedo, servia de deposito para drogas diversas, as quais eram distribuídas pelo irmão Rodrigo, na rua Joaquim Benedito de Paula.
Ao receber os policiais na porta de sua casa, Robson foi todo cortês…
– Ôh, seu puliça, entra aí… Fica à vontade. Tô limpo – disse ele.
Mas não estava muito limpo, não! No armário da cozinha os policiais encontraram pequenas porções de maconha e no guarda roupa vários micro tubos para embalar cocaína.
Mesmo assim Robson não se ‘embalou’! Deu a justificativa clássica…
– A maconha é minha… Eu só usuário!
Enquanto Robson recepcionava com cortesia os homens da lei, outra equipe de policiais foi visitar seu irmão Rodrigo, ali perto.
Rodrigo foi menos receptivo. Ao ver os policiais batendo à sua porta, trancou o portão e tentou dobrar a serra do cajuru através do muro dos fundos do quintal. Segundo o BO, antes de galgar o muro ele atirou uma sacola plástica bem recheada por cima do muro, num terreno baldio. Depois de apresentar a ele as pulseiras de prata, os policiais foram procurar a sacola plástica no mato. Ao ser atirada aberta de proposito, a sacola se abriu e espalhou tudo que havia dentro. Mas foi possível recuperar ao menos duas barangas de erva marvada e cinco de farinha do capeta.
Apesar de todo o estardalhaço para fugir das garras dos homens da lei, depois de preso Rodrigo também tinha uma resposta na ponta da língua! E foi tão original quanto o irmão Robson…
– Eu estava indo ao mato fazer um mesclado…! – E nem ficou vermelho!
Quando sentarem ao piano do delgado de plantão, que coincidentemente era o próprio delegado chefe da Especializada de Combate ao Trafico, Gilson Baldassari, os irmãos tentaram aumentar ainda mais a “miguelagem”… Cada um levou um advogado!
– Ele é meu meio irmão… Eu nem conheço ele direito, doutor! – disse um deles.
– Eu sou trabalhador… – Disse o outro.
As respostas clássicas e originais da dupla Robson 25 & Rodrigo não convenceram o paladino da lei. Depois de assinar o 33, os ‘manos de sangue’ foram fazer companhia aos ‘manos de caminhada’ no Hotel do Juquinha!