Passavam os homens da lei próximo à escola municipal de ensino básico, no meio da tarde desta segunda, 07, quando avistaram o cidadão Alefy Julio da Silva com pinta de somongó, com um pauzinho na mão mexendo em um monte de entulho. Como o local é conhecido como ponto de comercio e distribuição de drogas para todos os gostos, os policiais resolveram abordar o jovem e, quem sabe, ajuda-lo a procurar alguma coisa de valor em meio ao lixo e entulhos. Quando se aproximaram, no entanto, Alefy desistiu da procura e tentou dobrar a serra do cajuru – por que será? – mas foi compulsoriamente detido, e, por garantia de sua permanência no local, recebeu as pulseiras de prata. Devido ao grande interesse de Alefy no monte de entulho, os policiais resolveram ajuda-lo a revirá-lo e… Surpresa! Logo apareceu um saco plástico cheio de farinha do capeta…! Cinquenta e quatro barangas da droga…! Tinha até outro saco de capsulas vazias!
Interrogado a respeito da droga Alefy, 20 anos, morador dali de perto, disse o que todo bom malandro – como o grande politico paulistano Paulo Maluf – diria:
– Essa farinha não é meeeennnnha!
– Mas o que você estava fazendo agachado revirando o monte de entulho?
– Eu estava procurando um baseado que guardei ali ontem…
– E a quem pertencem então as barangas de cocaína?
– Deve ser do “Cebola” ou do “Ponês”… Eles que costumam guardar a droga aí…!
“Na falta de tu, vai tu mesmo”! Como nem “Ponês” e nem “Cebola” estavam por ali para temperar a farinha, Alefy desceu no taxi do contribuinte para a DP, sentou ao piano, assinou o 33 – muito a contragosto – e foi se hospedar no Hotel do Juquinha.
O delegado da “Especializada de Combate ao Trafico de Drogas”, em parceria com a Vigilância Sanitária e a Secretaria de Obras, adverte:
“Evite fuçar no entulho dos outros… Você pode encontrar farinha!”