Mas só foi condenado depois de cair de novo…
Passavam os homens da lei pela rua Sebastiana Silva no velho Aterrado, quando avistaram o garotão Wanderson Juliano Quirino Calazans saindo de um terreno baldio com pinta de somongó. Resolveram abordá-lo, pois ‘somongó’ só entra e sai do mato à noite no velho Aterrado, por um motivo: desenterrar pedra bege fedorenta, farinha do capeta ou erva marvada. Dito & Feito… O garotão de 18 anos levava na algibeira uma cápsula vazia cheirando a cocaína e três pedras de crack. No terreno baldio tinha mais. Enterradas numa valeta, 6 barangas de maconha e 4 de cocaína.
O mocinho que mora ali perto jurou de pés juntos que não vende, não dá e nem distribui qualquer tipo de droga, apenas consome farinha do capeta esporadicamente, só quando quer e nem é viciado. Segundo ele, no momento da abordagem, acabara de ‘dar uns tapas no pó branco’, por isso estava saindo da boca de fumo.
Nóia ou aviãozinho, Wanderson desceu no taxi do contribuinte, sentou-se ao piano do delegado de plantão, assinou o 33 e foi se hospedar no hotel do Juquinha…. E a boca de fumo ficou sem ninguem para tomar conta…
O fato aconteceu no dia 12 de outubro de 2011. A desastrosa queda do aviãozinho não lhe garantiu estadia gratuita no Hotel do Juquinha por muito tempo. Logo ele voltou a voar no trafico.
Voltou a aterrissar nos braços da lei no dia 26-12-12 na Rua Graciema de Paula Rios, na divida do Aterrado com Foch, desta vez com 36 barangas da erva maldita. Este segundo ‘vôo rasante’ garantiu ao aviãozinho Wanderson Juliano Quirino Calazans 3 anos e 4 meses de prisão.
Até o mês passado ainda estava vendo o sol nascer quadrado no Hotel do Juquinha!