Chapou, mamou, cravou a faca no amigo e saiu andando…

Willer Luiz Penha, 26 anos, o “Dudu”, é amante da cangibrina e da pedra bege fedorenta. No dia 12 de abril do ano passado ele fez uma ‘fita básica’ visando converter a res furtiva em droga. Acabou caindo nas malhas da lei. Assinou o 155 e passou 16 meses vendo o sol nascer quadrado no Hotel do Juquinha.

Passou um tremendo perreio sem as drogas, pois embora ela circule furtivamente pelos corredores e celas do Hotel do Juquinha, droga que passa pelo fiofó, pela vagina e as vezes por alguns ‘agentes duplos’, custa os olhos da cara.

Mas a época das vacas magras chegou ao fim! No ultimo domingo, 26 de agosto, Willer Dudu recebeu o tão esperado “alvarau”, deixou a prisão…!! Em liberdade, finalmente poderia nadar de braçada na droga. No domingo mesmo foi à casa do amigo Jose Carlos Moreira da Silva, 48 anos, no Cidade Jardim, tirar o atraso.

Segundo Ana Paula Silva Damasceno, a ‘Paca’, Willer e Jose Carlos passaram a noite toda nos braços da Kátia…ça fumando crack! De manhazinha os dois amigos ‘de pedra’ e de copo, chapados e mamados, se desentenderam sobre o preço da droga consumida. Willer Dudu pegou uma faca de cozinha que havia deixado estrategicamente escondida no sofá e sem alarde cravou a lamina fria no amigo… Nas costas, no tórax, na face, no pescoço!… Nove golpes!!!

Diante dos gritos de dor de Jose Carlos e dos de desespero de Paca, petrificada, Willer levantou-se e saiu andando pela rua, tranquilamente e foi embora, como se nada tivesse acontecido!!!

Populares que estavam em uma padaria ali perto levaram Jose Carlos para o pronto socorro, onde ele permanecia até a manhã de ontem com a vida por um fio.

O delegado de crimes contra a vida Gilson Baldassari instaurou Inquérito Policial para apurar os fatos e pediu a prisão preventiva do homicida de gelo. Willer Dudu ainda não recebeu as pulseiras de prata, mas a batata está assando pra ele…

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