Foi preso ao pé da noite de ontem mais um traficante ligado à quadrilha do Fabão, com ligações com a facção criminosa paulista denominada PCC. O trigésimo quarto distribuidor de entorpecentes na cidade é Giuliano “Pacu” Evaristo.

Ao ver os 33 cupinhas caírem um a um nas malhas da lei, ele resolveu sair de cena. Foi se esconder na taboca do barranco. Os detetives da especializada de combate ao trafico pescaram de vara, passaram arrastão, lançaram a rede mas ela voltava sempre vazia. Giuliano Pacu não chegou nem perto da isca. Os detetives então cadastraram o Mandado de Prisão no sistema informatizado e passaram a informação para a policia militar. Afinal o mais importante já havia sido feito; o dossiê estava pronto. Não havia mais oxigênio na lagoa do pacu… era só esperar as águas baixarem.

Ontem à noite os policiais resolveram passar o peneirão na Rua Nova, no velho Aterrado. Qualquer coisa que caisse na rede era peixe. Caiu Giulinao Pacu, aliás, um peixe de bom porte no trafico de drogas na cidade.

Quando publicamos a primeira matéria sobre a Operação CTD1, dissemos que ela poderia ter varios nomes inclusive Operação Travessia... Era uma aluzão ao ‘modus operandi’ de Giuliano Evaristo. O moço usava um rancho na margem esquerda do Rio Sapucaí, no bairro Paraíso dos Pescadores, para mocosar a droga. Quando via alguem chegar aos bares existentes do outro lado do rio, ele ‘atravessava’ de canoa e vinha fazer a entrega da droga. Prendê-lo com a boca na botija seria um trabalho teatral. Teria que ser uma perfeita “travessia” do rio. Não foi preciso. Ao ver-se acuado e só, Giuliano voltou para o lar-doce-lar do velho Aterrado e caiu na rede. Este não morreu pela boca!!!

Giuliano “Pacu” Evaristo, que conhece o hotel do Juquinha de outras ‘aventuras’, é o 34º e penultino peixe da quadrilha do Fabão. Ainda falta um… e a batata está assando pra ele.