Vovó Margarida caiu com cocaína no São João…

 

Vovó Margarida: - Eu não sabia que a droga estava no meu guarda roupa...!

Vovó Margarida: – Eu não sabia que a droga estava no meu guarda roupa…!

Atendendo incontáveis denúncias de amigos ocultos da lei, a policia militar visitou o muquifo dos delinquentes Tatá e Jandinho no Jardim São João, no final da manhã desta quinta, 27. Em poder do notório traficante de 16 anos, os policiais encontraram uma baranga de farinha do capeta e R$520. Tatá não teve pudor em admitir que a droga e o dim-dim que levava na algibeira eram provenientes do trafico de drogas…

– Eu e o Jandinho abrimos uma boca de fumo em sociedade… Compramos de um cara no Aterrado – deve ser o João Tapira? – e vendemos aqui no São João. Só pedra e farinha. Erva é só para consumo próprio – disse o meliante. Jandinho ou Jajá, também 16 anos, confirmou a sociedade já publica e notória no bairro.

A prisão da vovozinha supostamente inocente aconteceu na sequencia da operação antidrogas da PM. Durante cumprimento de Mandado e Busca e apreensão ao lado de sua casa, na Rua João de Barro, Margarida Pires Teixeira teria dito pelos cotovelos;

– Na minha casa a policia não entra! – Mas entrou…

Depois de muita relutância a vovozinha de 58 anos, alegando que não tinha nada para esconder mesmo, autorizou a entrada dos policiais militares. E depois de revirar armários e geladeira, pratos e prateleiras, os homens da lei encontraram a droga dentro do guarda roupa! Cento e oitenta e seis barangas de farinha do capeta e sessenta e seis de pedra bege fedorenta.

– Essa droga não é meeeeennnnhhhhaaa – vociferou a vovozinha, que é irmã de outro famoso traficante de drogas do Aterrado!

E certamente não é mesmo. A droga deve pertencer ao netinho Tatá, que só vai responder pelos seus crimes no final do ano que vem, quando completar 18 anos.

E aí entrou em cena mais um velho ditado: “Diga com quem tu andas que te direi quem és”! Margarida “acoita” – no linguajar da vizinhança – o netinho Tatá, mergulhado até o pescoço na criminalidade. Como a droga estava ‘mocosada’ no guarda roupa de Margarida e, “guardar’ é um dos 18 verbos sinônimos de trafico previsto no artigo 33 da Lei 11.343, a vovozinha sentou ao piano e assinou o 33.

– Ah, eu não sabia que ele guardava droga na minha casa – disse dona Margarida jurando inocência!

Não é isso que demonstram as dezenas de Afai’s realizados nos plantões da DP nos ultmos meses. Em todos eles dona Margarida se apresentou como responsável pelo neto Tatá, assinou junto com ele os Autos de Apreensão e o levou de volta para casa. Desta vez dona ‘Meg’ escorregou na farinha e na pedra do neto e foi se hospedar no Hotel do Juquinha!

Mas não foi somente a vovó ‘Meg’ que escorregou…

Euclides...: Condenado a 78 anos, estava de "saidinha temporaria"...

Os homens da lei queriam também o trabuco, que segundo os informantes, a dupla anda exibindo no bairro. Depois de um téte-a-téte com o sargento Silveira, Jandinho admitiu que ‘tinha’ mesmo uma arma, mas na véspera havia jogado no quintal do vizinho Leandro Ramos Felix. Interpelado no seu local de trabalho, Leandro confessou ter guardado o trabuco…

– Ontem à noite o Jandinho meu vizinho jogou a arma no meu quintal e me pediu para guardar… Na hora do “apavoro” eu peguei e guardei debaixo de umas tabuas na “arinha”de casa… – disse como se estivesse falando de uma penca de tangerina! Só que guardar tangerina na pilha de tabua no quintal não dá cana! Revolver dá! Custou-lhe um 12 da 10.826!

Quando os homens da lei bateram à porta de Tatá, seu padrasto Euclides Chagas Bezerra, o Bodão, estava fazendo visita… no lugar errado, na hora errada! Euclides Bodão, 30 anos está condenado a 78 anos de cadeia por furtos e roubos. Atualmente cumpre pena na Penitenciária Dutra Ladeira em Belo Horizonte. Estava de “saidinha de sete dias” – de 21 a 28 de fevereiro. Acabou voltando mais cedo para as grades!

Jandinho & Tatá, os sócios da ‘boca de fumo’ do jardim São João, continuam em liberdade… Afinal, “dimenor” não pode ser preso!

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