PM pega formiguinha dormindo na farinha no Aterrado

Diego da Silva Lucas: Como "dimaior" é o primeiro 33 que ele assina. No entanto, em outubro passado ja havia assinado um 28...

Diego da Silva Lucas: Como “dimaior” é o primeiro 33 que ele assina. No entanto, em outubro passado ja havia assinado um 28…

Estava o jovem Diego da Silva Lucas, 19 anos, sentando belo e formoso na porta de sua ‘biqueira’ na Rua Nova no velho Aterrado, no final da tarde desta quinta, 19, quando surgiram na esquina os primeiros clientes. Mas não eram bem clientes… Eram os homens da lei!

Ao ver a aproximação da Arca de Noé,  Diego Lucas rapidamente jogou um pequeno embrulho no registro de água da Copasa e passou a assoviar para disfarçar! Tarde demais! Seu gesto não passou despercebido aos policiais.     Ao vistoriarem o registro de água, encontraram dinheiro e drogas… R$ 316 e quatro barangas de pedra bege fedorenta.

Levado já com pulseiras de prata à sua residência ali perto, jurando de pés juntos que a droga não era dele, Diego teve que acompanhar as buscas na sua própria casa, cuja entrada foi franqueada pelos pais. Mesmo quando os policiais encontraram 63 barangas de farinha do capeta no meio do seu colchão, Diego Lucas continuou jurando de pés juntos que a droga não lhe pertencia.

Inocente ou não ele desceu no taxi do contribuinte para a DP onde sentou-se ao piano, assinou o 33 e subiu para o Hotel do Juquinha.

 

Acidente aéreo recoloca Bueno Brandão no mapa do Sul de Minas

Tripulantes da aeronave aantes do voo e local da queda: Foto; Policia Militar e Instagran

Tripulantes da aeronave antes do voo e local da queda: Foto; Policia Militar e Instagran

O acidente que colocou os holofotes sobre a pequena Bueno Brandão no Sul de Minas, aconteceu ao meio dia desta quinta pós-carnaval 2015. Um avião monomotor modelo Cessna, de repente perdeu altura e caiu numa mata fechada há dez quilômetros da zona urbana. Lavradores que estavam numa plantação de batatas – produto tipico da região – não chegaram a ver o avião caindo. Apenas ouviram o estrondo. A queda inesperada e ainda inexplicável do pequeno avião causou a morte instantânea dos quatro ocupantes; o piloto Eduardo Laurentiz de Caiado Castro, de 31 anos, sua esposa Julia de Salles Caiado Castro, 25, e o casal de amigos Talita Mariana Fornel, de 28 anos, e Eduardo Martinelli. Eles são empresários de Ribeirão Preto, Pedregulho e Sertãozinho, respectivamente, e voltavam de Paraty, litoral sul do RJ, onde foram passar o carnaval. O Ultimo contato do avião com terra fora feito minutos antes da queda, quando sobrevoava Braganla Paulista, ligeiramente fora da rota de colisão com a mata.

Os quatro corpos chegaram ao IML de Pouso Alegre por volta de dez da noite. Os exames necropsiais foram feitos por três médicos legistas e dois auxiliares, excepcionalmente à noite e duraram cerca de três horas. A identificação dos corpos só foi possível graças a tatuagens, cicatrizes e próteses informadas pelos parentes, uma vez que os corpos estavam todos irreconhecíveis. A liberação dos corpos para os familiares aconteceu por volta das dez da manha desta sexta, depois de concluídos os laudos.

Esta foi a segunda vez em seis meses que a pequenina Bueno Brandão, terra da batata e das cachoeiras aparece no noticiário nacional. Há seis meses – “A Múmia de Bueno Brandão e os três ossos pequenos” 08/08/2014 – uma múmia colocou a cidade sul mineira no mapa do Brasil. Ao abrir um tumulo para limpeza e preparo de espaço para nova sepultura o coveiro encontrou um corpo sepultado há cinco anos tal como havia sido sepultado. Tal como, não… O corpo havia se virado no caixão, como se tivesse sido enterrado vivo!

Policia, médicos legistas, diretores do asilo onde o velhinho passara seus últimos anos de vida se convalescendo de um derrame cerebral se uniram para explicar o ocorrido.

– Foi um caso raro de mumificação devido ao uso excessivo e continuado de medicação – concluíram os estudiosos de medicina legal. E o velhinho João Batista, que se despedira do mundo cruel aos 82 anos, pode enfim descansar em paz… Ainda que, na condição de múmia para sempre!

O acidente desta quinta feira, 19, além de renovar a notoriedade da cidade serrana mineira, recolocou a população em polvorosa! Quiçá Bueno Brandão não volte ao noticiário nacional nos próximos seis meses… Com noticia tão trágica e bizarra!

Tonho, Simplorio & Finório e a garrafinha d’agua

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Tonho é um cidadão simples, de sessenta e poucos anos, sem estudo, mas muito correto nos seus negócios. Comprou sua casinha há mais de quarenta anos e foi melhorando-a aos poucos. Nos últimos anos vinha juntando suas economias para fazer um “puxadinho”… Já tinha juntado cinco mil reais! Por segurança guardava a bufunfa debaixo do colchão!
Mês passado Tonho andava garboso pela rua quando viu a sorte bater à sua porta! Na verdade quem bateu de leve, timidamente, foi um cidadão com cara mais simples que ele. O moço humilde, de meia idade, bateu levemente nas suas costas para chamar-lhe a atenção. Quando Tonho se virou viu-se cara a cara com a pessoa que iria mudar sua vida! A pessoa que o deixaria rico de uma hora para outra! Tonho sempre sonhou ganhar na loteria, sempre fez sua fezinha mas nunca ganhou! Quando muito acerta uma dezena ou um terno no  “bicho” de vez em quando e ganha uns trocados” Mas quando chega a ganhar sessenta, noventa reais, já jogou o triplo desse valor! Desta vez estava na sua frente o homem que iria devolver tudo que ele havia jogado na loteria com juros e correção monetária…! Tão logo se virou, o homem com cara de pelarmordedeus foi dizendo:
– Moço, eu tenho um bilhete da mega sena… Parece que tá acumulado! O premio dá quase seis milhão! Mas eu num sei ler. O senhor não me ajuda a receber esse premio? Eu dou 200 mil pro senhor…
Ao ouvir a palavra 200 mil reais Tonho engoliu em seco! Pensou logo na sua casinha. Há mais de quarenta anos ele vinha reformando sua casinha e até hoje não havia terminado. Tinha conseguido fazer uma laje mas faltava o dinheiro para o telhado… Estava juntando as economias… Já tinha cinco mil guardado! Duzentos mil dava para fazer um punhado de puxadinhos e ainda sobrava dinheiro!
Enquanto sonhava de olhos arregalados diante do “Simplorio” esperando juntar saliva para dar a resposta, alguém falou primeiro que ele…! Era Finorio! O moço também de meia idade, bem vestido, com cara de contador – literalmente com cara de contador… de Conto do Vigário! – entrou na conversa e foi dizendo em tom de censura:
– Meu Deus! Fala baixo! Se alguém escuta ao Sr. falar que tem um bilhete premiado o senhor corre serio risco de vida… Além de assaltar o Sr. eles podem mata-lo!
Assustados, de boca aberta, Tonho e Simplorio olharam para o ‘sensato’ moço preocupado com sua segurança. Antes que eles conseguissem fechar a boca para falar alguma coisa, – essa é a tática! Não dar tempo de o outro falar! – Simplorio voltou à carga…
– O Sr. diz que seu bilhete é premiado? Cinco milhões? Não o premio da mega sena esta semana está acumulado! Vai pagar mais de dezessete milhões e meio. Quase dezoito milhões de reais! O bilhete está com o Sr.? Eu tenho aqui os números sorteados… Acabei de pegar no computador do escritório. Ou vou falar os números e vocês dois conferem aí… Mas pelo amor de Deus não se manifestem, não façam festa. Se alguém souber que o Sr. ganhou essa fortuna até eu corro perigo!
À medida que Finorio ia falando os números ‘sorteados’, Simplorio ia respondendo:
– Deu…!
Tonho acompanhou tudo com os olhos compridos e o coração disparado.
Conferido e ‘confirmado’ que o bilhete do Simplorio estava de fato premiado, Finório propôs ajuda-lo a receber o premio.
– Olha, eu posso ajuda-lo mas você tem que dar pelo menos 500 mil, 250 pra mim e 250 para o Tonho! Temos que ir agora mesmo ao banco receber esse dinheiro! È perigoso ficar andando por aí com uma fortuna dessas! Meu carro está ali na rua de tras…
– Tudo bem, mas olha… Como eu vou saber que vocês são de confiança?
Antes que Tonho respondesse, Finorio emendou…
– Nós podemos deixar com você dez mil reais cada um! Eu estava justamente indo ao banco fazer deposito. Veja… – Finorio enfiou a mão num envelope pardo e mostrou um pacote que parecia ser notas de R$50 dobradinhas e amarradas com elástico. Tonho ficou triste! Não levava mais do que vinte e poucos reais amassados na algibeira! Antes que ele respondesse que não tem dez mil reais, Finório o animou perguntando:
– E você Sr. Tonho? Tem dez mil reais no banco, na sua casa…?
Tonho logo pensou nos cinco mil guardados debaixo do colchão, juntados durante anos! Pensou no puxadinho, coçou a cabeça… Mas pensou que com R$250 mil daria para fazer uma dúzia de puxadinhos e ainda sobraria dinheiro! E caiu no Conto do Vigario – quero dizer, entrou na jogada!
Ao vê-lo chegar em casa no meio do dia, dona Maria se assustou e quis saber o que aconteceu. Tonho disfarçou. Respondeu entredentes ligeiramente irritado. Tomou um gole d’agua e foi para o quarto pegar a grana. Maria foi atrás.
– O que você vai fazer com o dinheiro do “puxadinho”? – perguntou ela pensando mil coisas!
– É negocio de homem, mulher! Não enche o saco, não…
A resposta foi péssima! Maria pulou na frente e rodou a baiana…
– Nem por cima do meu cadáver! Voce não vai sair daqui sem explicar o que vai fazer com o dinheiro do puxadinho! Eu também economizei para juntar…
Sem querer demorar, com receio de que Finorio, que esperava na rua de baixo convencesse Simplorio a ir embora sem ele e ficar com os ‘seus’ R$250 mil, Tonho contou rapidamente à Maria o sucedido…
– E ele vai dar R$ 250 mil pra cada um de nós. Mas ele quer uma ‘prova de confiança’. O ‘contador’ já entregou pra ele um pacote com dez mil! Deixa eu ir logo, mulher, antes que ele desista do negocio e eu perca duzentos e cinquenta mil…
Maria, com os pés no chão, sentindo cheiro de maracutaia, tentou alertar Tonho…
– ‘Ben’, será que isso não é golpe, não? Esse mundo tá cheio de gente vigarista!
– ‘Ara’, Maria… Cala boca! Mulher não entende nada de negocio de homem, não! – E saiu de casa quase empurrando Maria para tirá-la da frente da porta do quarto, enfiando o pacote de notas diversas no bolso. O dinheiro do ‘puxadinho’, juntado durante anos, de um ‘golpe’ daria para fazer muitos puxadinhos…!
Sentado atrás do volante do Fox preto, Finório esperava sereno a volta de Tonho. No banco de trás estava Finorio… Com a mesma cara de pelamordedeus! Com olhos de despedida Tonho entregou o pacote do rico e suado dinheirinho à Simplorio. Estava lançada – laçada – a sorte! Após rápida folheada no maço de notas diversas, sem conferir, ele guardou na singela ‘patrona’ de couro, própria de gente da roça. E seguiram em direção à Caixa Econômica Federal para sacar o premio acumulado da mega sena!
Enquanto seguiam em busca da fortuna, Finorio falava emendadinho – para não dar tempo a Tonho de se arrepender – sobre seus planos com o dinheiro ganho na loteria! Já haviam rodado alguns quarteirões quando de repente Simplorio começou se estrebuchar no banco de tras…
– Ai, ai… Estou passando mal… É o coração! Eu tomo remédio para o coração… Esqueci a hora… ai… meu remédio… está na minha patrona. Pega pra mim… pega também a garrafinha d’agua… ai, ai…
Estavam passando próximo a um mercadinho. Finorio mais que depressa embicou o Fox preto na primeira vaga que encontrou, virou-se para trás, pegou uma cartela de remédio, uma garrafinha e exclamou…
– A garrafa d’agua esta vazia!!!
– Ai meu Deus, ai meu Deus… então eu vou morrer antes de receber a bolada…! Uma garrafa d’agua pelo amor de Deus…
– Vá, Sr. Tonho… Compre uma garrafa de agua para ele tomar o remédio. Rápido…!
Pensando unicamente na possibilidade de não receber os R$ 250 mil do bilhete premiado caso Simplorio morresse antes de chegar à CEF, Tonho saltou do carro e foi comprar a garrafinha d’agua no mercadinho. Quando voltou um minuto depois, só o pó…!!! Nem a fumaça do Fox preto ele viu mais! Simplorio & Finorio haviam dobrado a serra do cajuru levando o bilhete premiado e os cinco mil reais do ‘puxadinho’. A famosa dupla havia acabado de aplicar mais um Conto do Vigario em Pouso Alegre!
Quatro horas depois Tonho voltou para casa só com o cabo do guarda chuva na mão! Mais tarde, ainda com raiva – com vergonha de ter caído num golpe tão antigo! – ele reuniu a família e contou os fatos. E ameaçou cortar na guasca qualquer um da família que contasse seu fiasco fora de casa.
Por ora o sonho do puxadinho está adiado! E ai de quem lhe pedir uma garrafinha d’agua…!!!

A historia do Tonho foi ligeiramente floreada… Mas aconteceu de verdade em meados de dezembro em Pouso Alegre. Mudei apenas os nomes dele e da esposa.
O homem que entregou de mão beijada suas suadas economias nas mãos de uma dupla de vigaristas poderia ser qualquer Tonho, João, Jose, Joaquim, Epaminondas, Godofredo ou Felisbino… Menos Zeca Juru! Pois meu amigo Zeca Juru, quando quer fazer um puxadinho em sua casinha branca perto do riacho ao pé da Serra do Cajuru, planta uma rocinha de milho ou feijão de meia com o vizinho, ou engorda um porquinho, vende uns frangos caipira, para aumentar sua renda familiar…! Ele aprendeu desde pequeno que só tem uma maneira de ganhar dinheiro honesto… Suando a camisa! Trabalhando! Ganhar dinheiro sem fazer força tem cheiro de maracutaia!
O Conto do Vigario é velho. Se confunde com a existência da humanidade. Sempre existiu pessoas desonestas dispostas a dar rasteira em alguém… E sempre existiu espertinhos prontos para receber a rasteira! O mundo se transformou no ultimo milênio! Menos o homem. Menos a cobiça. O homem continua sendo escravo do ‘vil metal’!
Enquanto existir pessoas com olho grande no dinheiro dos outros, a famosa dupla Simplorio & Finorio continuará rodando o país de um lado a outro aplicando seus golpes e se dando bem…!

* Na semana passada foi a vez de dona Maria – Maria mesmo, Maria A.S.S. 71 anos, moradora do Arvore Grande – entregar de mão beijada R$ 9.800 à famosa dupla, duas mulheres… Simplória & Finória! Ela foi abordada nas imediações de sua casa e ouviu a mesma ladainha do bilhete premiado. Meia hora depois ficou só com o cabo do guarda chuva na mão! O mais interessante é que dona Maria entrou no carro das vigaristas, foi a dois bancos onde sacou cinco mil em um e quatro e oitocentos em outro! Já com a bufunfa na bolsa Finoria levou dona Maria de volta à casa dela para pegar um comprovante de residência e transferir o premio para sua conta…! Quando Maria vai com as outras, desculpe, dona Maria voltou com a conta da Copasa na mão Simploria & Finoria já estavam rodando serenas, livres, leves e soltas no carrão preto pela Fernão Dias em busca de novas vitimas de olho grande!

Voce está rindo da historia da dona Maria? Da desgraça do Tonho?
Pare de rir e conte esta historia para os seus amigos, para os seus parentes, para o pessoal do escritório! Conte inclusive para os colegas da faculdade! Isso pode evitar que eles também caiam no Conto do Vigário…!

Olho Vivo flagra larapio vendendo res furtiva

Betuel: Sem roupa para sair da cadeia...!

Betuel: Sem roupa para sair da cadeia…!

Foi só mais um furto pé-de-couve praticado por um desses nóias que entraram para a carreira criminosa sem saber por quê, ainda na adolescência, e nunca mais conseguiram sair dela… E nunca conseguiram comprar sequer uma bicicleta com o produto do crime!
Três da madrugada do dia 03 de fevereiro. Os monitores do sistema de vigilância “Olho Vivo” perceberam que um meliante mulatinho, magricela e maltrapilho, usando uma bermuda e uma camisa do Corinthians chegava ao posto Tiger na Perimetral portando uma sacola na mão. De repente o corintiano se aproxima de um cidadão, conversam, passa a sacola pra ele, recebe algo em troca e vai comprar cigarro na lojinha de conveniências do posto.
Antes que o larapio e o intrujão se afastassem do posto, os homens da lei chegaram para abordagem. O larapio com camisa do Timão era Betuel Tiago da Silva, 30 anos figurinha fácil no álbum da policia. O intrujão era Elias de Paula. Ele havia acabado de comprar uma furadeira e uma plainadeira de Betuel por 50 reais.
Vendedor e comprador de objetos roubados às tres da manhã são conduzidos para a DP. Sem argumentos para esconder a procedência das ferramentas vendidas, Betuel dá o serviço:
– Eu furtei de uma construção na Rua Tupinambás numero 161 agora a pouco! – disse ele.
A construção pertence à construtora Domus. Na DP o encarregado garantiu que as ferramentas pertenciam à sua obra e se comprometeu a voltar pela manha trazendo as notas fiscais das mesmas. Mais tarde no entanto, voltou à DP e disse que nada havia sido furtado da sua obra. Nesse ínterim o pedreiro Pedro Donizete da Silva compareceu à DP e relatou que sua construção na mesma Rua Tupinambás, no numero 131, havia sido arrombada durante a madrugada e o ratão havia furtado uma furadeira plantadeira, molho de chaves e também suas roupas usadas: uma bermuda e uma camisa do Corinthians, que ele havia usado durante o trabalho. De imediato reconheceu suas ferramentas de trabalho. Ao ver as imagens gravadas pelo Olho Vivo no Posto Tiger, o pedreiro reconheceu também sua bermuda e sua camisa do Corinthians no corpo no larapio.
Esclarecido o furto da construção da Rua Tupinambás, como Betuel já havia subido no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha, o delegado Erasmo Kennedy, responsável pelo IP., solicitou à gerencia do ‘hotel’ a devolução das roupas furtadas pelo meliante Betuel para restituí-las ao legitimo corintiano…!
Resta ainda um mistério a esclarecer!!!
Quando deixar o Hotel do Juquinha daqui alguns meses, pois larapio pé-de-couve não cria raízes no cárcere, e deixar para trás o tradicional uniforme vermelho-fogo do presidio, como ele irá sair!?
Será que sairá pelado! Nú, com a mão no bolso…???

A proposito, o intrujão Elias de Paula, comprador de objetos de furtos no meio da madrugada, também perdeu o sono. Ele assinou o 180 e foi se hospedar no Hotel do Juquinha!

 

Caiu o traficante da Rua São João…

Tatavo: Droga exclusiva... Só 'farinha'

Tatavo: Droga exclusiva… Só ‘farinha’

Otavio Rosa Vieira estava na mira da Policia Civil há mais de ano. À alguns meses os detetives da Especializada de Combate ao Trafico intensificaram as filmagens ao suspeito. Filmagens literalmente. Postados à distancia em locais estratégicos, eles fizeram diversas imagens de ‘movimento’ em frente sua casa!
– Tem sido um intenso movimento de carros e motoboys na rua São João… Ele é um traficante diferenciado! Sua clientela não é formada por nóias do Aterrado. As pessoas que batem à sua porta são playboys, estudantes, pessoas bem sucedidas profissionalmente, na sua maioria pessoas acima de qualquer suspeita! Ele só vende cocaína…! – Diz um dos investigadores que há meses anda na sua sombra.
Com base nestas investigações o delegado Gilson Baldassari pediu e o homem da capa preta autorizou a busca em sua residência na Rua São João e no prédio de três andares que ele está construindo atrás de sua casa, de frente para o campo do Bangu.
– Trata-se de um belo prédio de três andares, muito bem planejado e bem acabado. Incompatível com a renda de gesseiro. – Diz o delegado. Aliás, as paredes revestidas em gesso são um esconderijo perfeito para drogas! – acrescenta.
“Tatavo” como é conhecido na boca, esperneou muito ao ser abordado defronte o novo prédio ‘de gesso’. Esperneou tanto que deu tempo de uma ‘olheira’ correr até sua casa na rua de trás, aos gritos, e avisar sua esposa. O restante da equipe, quase todo o efetivo da policia civil, chegou logo atrás da olheira para dar busca na residência. Mas perdeu o fator surpresa. Quando conseguiram cortar o cadeado do portão e entrar, Adriana de Souza Vieira já havia tomado ‘algumas providencias’…
– Acreditamos que ela tenha dispensado boa parte de cocaína no vaso de sanitário e na pia do quintal… – fez constar o condutor do flagrante no seu depoimento.

Adriana...: Avisada pela 'olheira' ele teve tempo de jogar a droga no ralo...

Adriana…: Avisada pela ‘olheira’ ele teve tempo de jogar a droga no ralo…

Apesar da pequena quantidade de farinha do capeta encontrada durante as buscas nos dois imóveis, a traficância de Tatavo já está, como diriam os magistrados em seus despachos, ‘sobejamente’ comprovada através de filmagens e depoimentos de usuários. No momento da abordagem ao traficante, dois nóias deixavam o local levando quatro barangas de cocaína!
Durante as buscas foram encontrados num dos quartos da residência cinco barangas de farinha e R$ 2.700 em espécie. Além da droga e dinheiro os policiais apreenderam também um VW Fox e uma moto Yamaha Fazzer adquiridos com dinheiro do trafico, segundo a investigação.
Otavio Rosa Vieira, o “Tatavo”, 48, preso em 2012 por contrabando de cigarros e a esposa Adriana de Souza Vieira, 41, assinaram o 33 e desde a noite desta sexta, 13, estão hospedados no Hotel do Juquinha!

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Motoqueiro cor de rosa pinta o sete na Cacife

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Passava pouco de três e meia da tarde quando o moço pardo e magro, de estatura mediana, usando calça jeans e camiseta preta e um capacete cor de rosa na cabeça entrou na Cacife Tintas da Avenida Prefeito Olavo Gomes de Oliveira, no Jardim Olímpico, sacou um trezoitão e anunciou o assalto. Na mira do trabuco os funcionários e clientes foram obrigados a se refugiar nos fundos da loja. Ainda apontando o trezoitão ele roubou cerca de seiscentos reais do caixa, dois cheques da loja e um aparelho celular de um funcionário.
Como chegou foi embora, pilotando uma Suzuki Yes ou Honda CG vermelha, com capacete cor de rosa. Ao dobrar a serra do cajuru, sem perceber, ele foi seguido por um funcionário da loja até a entrada da avenida “Diquinha” às margens do Rio Mandu, o o tal funcionário achou mais prudente deixar o caso para a policia!
O assaltante do capacete cor de rosa por enquanto se deu bem… Mas a qualquer momento a coisa pode ficar preta p’ra ele!

 

Assaltante visita sorveteria Tropicana…

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… E falando em coisa preta, funcionários e clientes da Sorveteria Tropicana, na Adolto Olinto, coração de Pouso Alegre, também viram a coisa preta nesta quinta, 12…!
A noite era ainda criança quando um sujeito moreno claro, magricela, de bermuda escura, camiseta verde e tênis chegou para colocar todo mundo em fria! Com o rosto parcialmente encoberto por um boné azul, ele sacou um trezoitão prateado de cabo marron, ameaçou dar uns ‘pipocos’ se fosse contrariado e trancou todo mundo no banheiro da sorveteria. Antes porém, fez a festa: levou dois celulares e cerca de cem reais que havia no caixa.
E parece que o assaltante da sorveteria é o mesmo assaltante pé-de-chinelos que roubou a Drogaria São Paulo, na terça, visto pelos olhos de outras vitimas! Ele apenas mudou um pouco a indumentária, inclusive o chinelão havaianas, mas agiu na mesma região, na mesma hora, e esqueceu-se de trocar o boné azul…!
A batata do assaltante de sorveteria está assando…! Na próxima vez que sacar o trezoitão ele entra numa gelada!!!

Ladrão pé-de-chinelo assalta farmácia no centro

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Às nove e meia da noite de terça, 11, a Drogaria São Paulo da Dr. Lisboa estava vazia. Lá estavam apenas os funcionários comentando as historias do livro “Meninos que vi crescer”, do Airton Chips, quando o cliente entrou. O moço alto, magro, de cor parda, usava bermuda escura e blusa preta de punho branco, um par de chinelos havaianas e um boné azul! Para completar a singela indumentária o moço jovem portava na mão direita um revolver preto! Embora estivesse na farmácia, ele parecia saudável… Não precisava de remédio! Mas diante da ameaça do trabuco, o remédio foi entregar a ele tudo que havia no caixa! Uma merreca…R$ 134! Que pode mandar o assaltante para a prisão por cinco anos!
Apesar de ter acontecido a poucos metros do quartel, o roubo só foi comunicado à policia militar quinze minutos depois, quando o assaltante pé-de-chinelo já havia se misturado à penumbra da noite e dobrado a serra do cajuru!

Cavadeira caiu de novo…

Jose Lucas "Cavadeira" Silva: Aos 24 anos ja assinou dois 33, um 155 e um 121. Mas se diz perseguido pela policia...!

Jose Lucas “Cavadeira” Silva: Aos 24 anos ja assinou dois 33, um 155 e um 121. Mas se diz perseguido pela policia…!

Foi uma cena básica de abordagem de suspeito nas “biqueiras” do Aterrado. Ao passar pela Rua Abrão em busca de traficantes formiguinhas os homens da lei avistaram dois prováveis defronte o prédio 321 e pararam para abordá-los. Tão logo perceberam que a casa iria cair, os dois moços passaram sebo nas canelas e tentaram dobrar a serra do cajuru. Um deles conseguiu. O outro ficou prensado por um policial entre o muro e o portão da casa.
Em meio ao forrobodó de chutes, socos, pontapés, mordidas e palavrões, familiares e transeuntes se aproximaram e tentaram tomar o preso dos policiais. Soube-se depois que a tentativa de arrebatar o suspeito das mãos da policia fora incitada por ele e seus pais.
A situação só foi controlada pelos homens da lei com uso de bastões de madeira e a chegada de reforço policial. Assentada a poeira, era o momento de procurar as pedras! E havia. Tanto no portão quanto dentro de casa. Onze pedras beges fedorentas, uma baranga de farinha do capeta e um tijolinho de erva marvada! Ao piano do delegado de plantão ele jurou de pés juntos que a drogas encontrada em sua casa não lhe pertence e acrescentou:
– É perseguição, doutor…! Tive uma desavença com dois policiais tempos atrás! Desde então não tenho mais paz e tranquilidade para andar na rua…
O moço que rolou na poeira com os policiais e acabou recebendo as pulseiras de prata é figurinha fácil no álbum da policia. Já assinou 155, 121 e 33. Na madrugada do dia 14/12/2013 ele matou a tiros o desafeto Lazaro Luiz Venancio porque foi chamado por ele de “ladrão”! Uma semana depois de se apresentar espontaneamente à policia para esclarecer o assassinato do nóia – e continuar em liberdade – ele foi preso por trafico de drogas.
Com a prisão desta quarta feira, 11, Jose Lucas Silva, o “Cavadeira”, 24 anos, vai cavando um buraco cada vez mais fundo na carreira criminosa.

O maior erro da justiça é a demora para julgar os meliantes. Isso gera uma sensação de impunidade…! O meliante ‘acha’ que é inocente; que nunca será condenado! E quando começam as surgir as condenações, ele já mergulhou tão fundo no poço do crime que não consegue mais sair!

O “serial estuprador” está nas ruas

De tempos em tempos uma modalidade criminosa se aflora em Pouso Alegre e põe a população em alerta. Algumas vezes em verdadeiro terror! A policia, aquela mesma que todo mundo vê com olhos desconfiados, com olhos e sentimentos de desdém e desprezo, como se todos seus membros fossem corruptos, vai à caça, descobre o criminoso e o entrega à justiça. Tem sido sempre assim.
No inicio dos anos 70 foi um cavaleiro mascarado imitando Zorro, que aterrorizou a população – embora não tenha saído das imediações da Zona Boemia – com seu chicote. Ele não chegou a ser descoberto e nem preso, mas a perseguição policial foi tão intensa que ele preferiu sair de cena… E virou lenda!

Ele abusou sexualkmente de mais de dez mukhress durante mai de 01 ano... Ficou 11 meses na cadeieia!

Agnaldo de Lima Martins: Ele está sendo processado por ter abusado sexualmente de mais de dez mulheres durante mais de um ano… Ficou onze meses na cadeia!

Uma década depois, em meados de 1982, o terror – talvez o maior de todos os tempos – tomou conta da cidade. Viera de longe, da longínqua Russas no Vale do Jaguaribe no Ceará com breve escala em São Paulo para ganhar mais fama até que chegou à Pouso Alegre. Fez quatro vitimas marcantes: três estupros e uma morte involuntária! O nome do terror era “Fernando da Gata”. O mito morreu solitário na beira do Rio Sapucaí horas depois de ter tomado um tiro no lado direito do peito, disparado por um policial.
Quase quinze anos de calmaria até que uma onda de latrocínios tomou conta de Pouso Alegre. Começou com o estupro de uma mocinha na presença do seu noivo e assassinato frio do rapaz logo em seguida. Daí seguiu-se outros três assassinatos em poucas semanas. Novamente a PC entrou em cena e mandou o trio de assassinos cruéis para o xilindró. Dois foram justiçados pelos próprios companheiros de cela. O terceiro fugiu e nunca mais foi visto. – Todas estas historias estão contadas neste Blog e no livro “Meninos que vi crescer”!
A partir de meados de 2013 começou uma onda de estupros. O estuprador era um jovem e bem apessoado motoqueiro que, usando um ardil, convencia principalmente adolescentes e jovens a montar na sua garupa e as arrastava para um local ermo onde as possuía à força. Foram vários casos. Mais de dez consumados e outros tentados! Um deles conseguimos evitar por acaso em novembro daquele ano no Jardim Canada. Só não o prendemos naquela ocasião, porque a investigação da PC era tão sigilosa que poucos sabiam dos crimes. Com isso ele conseguiu dobrar serra do cajuru! – E neste caso foi literal! Ele seguiu pela estradinha de terra em direção ao bairro Alçapão e saiu no bairro do Cajuru! – Mas não foi longe! Dois meses depois o estuprador sentiu o frio das pulseiras de prata.
Agnaldo de Lima Martins, 32 anos, foi preso mediante mandado de prisão temporária na manhã do dia 22 de janeiro de 2014 por uma equipe de detetives da policia civil em sua residência no Bairro Santo Expedito. Mais de dez mulheres entre 15 e 35 anos disseram que foram convencidas por ele a ajuda-lo a fazer fotografias de uma suposta traição conjugal, ou simplesmente aceitaram o convite para dar uma voltinha na sua motoca… E foram parar num local deserto. Ele não negou as conjunções carnais com as mulheres! Mas alegou que todas elas foram de livre e espontânea vontade!
As audiências e Instrução e Julgamento como manda o Código de Processo Penal, aconteceu alguns meses depois. O fórum Orvietto Butti esteve agitado na ocasião com a presença das vitimas e familiares! Ficou faltando a sentença. E falta até hoje! E sem condenação ninguém pode ficar preso! Por isso Agnaldo foi colocado em liberdade. Saiu do Hotel do Juquinha no dia 12 de dezembro de 2014. Ficou menos de um ano atrás das grades…
Estupro é crime de Ação Privada. Corre em ‘segredo de justiça’! Por isso a Secretaria Criminal nada informou sobre o andamento do processo. O que sabemos é que antes da sentença o juiz do caso aposentou-se. Desde então nenhum Juiz assumiu o processo contra o estuprador. E sem condenação ele não pode ficar preso!
No inicio do mês publicamos aqui no Blog o artigo intitulado “Mark Chapmam & Jorge Maicon… Dois crimes e duas medidas”! Titulo que poderia ser substituído por: “Quem as leis penais protegem?”. Um breve comentário sobre a eficácia da lei penal americana e da lei brasileira. Por matar o astro John Lennon com quatro tiros nas costas e um no peito às dez da noite do dia 08 de dezembro de 1980, na porta do edifício Dakota em New York, o assassino – psicopata – Mark Chapmam foi condenado a 20 anos de cadeia. Ele cumpriu a pena “de ponta” como dizem nossos meliantes! Sem progressão de regimes, sem saidinhas temporárias para o ‘Dia das Maes’, ‘Dia do Pais’, ‘Dia dos avós’, ‘Dia do Vizinho’, ‘Dia da “ficante”’, e outras datas comemorativas com o fito de: “ressocialização”. Aliás, ressocialização é a palavra chave! A pena do ‘assassino’ da celebre canção “Imagine” venceu em 2000. Antes de ser posto em liberdade Mark passou por uma junta psicológica para se saber se ele tinha condições de viver em sociedade! Os psiquiatras e psicólogos concluíram que não! E ele continuou atrás das grades. Desde então, a cada dois anos, seu advogado renova o pedido de HC. A cada dois anos o jovem psicopata de 25 anos que matou a celebridade para se “tornar alguém”, é submetido a novo exame psicológico… – Ele tem bom comportamento carcerário! Se diz arrependido do que fez… É um preso ‘bonzinho’! – Mas a junta psicológica sempre conclui que ele não mudou em nada. – E nem vai mudar!
A ultima vez que o assassino de John Lennon passou pela junta foi em agosto passado… E, segundo conclusão da mesma, ainda não está em condição de viver em sociedade!
Enquanto isso, cá em terras Tupiniquins, mais precisamente em terras manduanas, o motoqueiro acusado de estuprar mais de dez mulheres, acusado de cometer mais de dez crimes hediondos cuja pena varia de 8 a 15 anos para cada um, depois de quase um ano de investigação; depois de onze meses preso foi posto em liberdade… Por falta de julgamento!!!
Será que ele está preparado para viver em sociedade!?

 

 

Ah, antes que me esqueça… A policia fez sua parte!