Agora o boteco não terá mais freqüentadores para mexer com as mulheres dos outros…!

Claudinei do Couto: Os caras ficam bebendo no boteco e mexendo com as mulheres dos outros…

         No final da tarde deste domingo Dia do Soldado, os homens da lei foram chamados para conter um incêndio no estabelecimento denominado “Bar do Brejo”, no bairro Chapada, na cidade de Natércia…

       Ao chegar ao local os policiais ajudaram populares a conter o sinistro antes que as chamas se alastrassem por todo o prédio e imóveis vizinhos. Graças a intervenção rápida e voluntaria, já que não havia ninguém no Bar do Brejo, o incêndio consumiu apenas um sofá que ficava na varanda, madeiramento e parte do telhado do bar.

        Segundo vizinhos, o sinistro teria sido provocado propositalmente pelos cidadãos Claudinei do Couto, 29 anos e Jonatas Santos Rosa, 23 anos, moradores das imediações. Por sinal, eles tinham sido vistos casualmente pelos próprios policiais carregando um galão, provavelmente de combustível, minutos antes de o Bar do Brejo arder em chamas.

        Abordados em suas residências, Claudinei e Jonatas nem tentaram tapar o sol com a peneira…

– Foi nós mesmo que colocamos fogo no boteco, seu guarda!

– E porque fez, homem de Deus?

– Esse bar é muito mal freqüentado! As pessoas ficam lá bebendo e mexem com as mulheres dos outros! Outro dia um policial aposentado que costuma ficar bebendo mexeu com minha mulher, por isso eu pequei a gasolina da minha motosserra e joguei no sofá. O Jonatas tacou fogo! – Admitiu Claudinei.

– E porque você fez isso Jonatas?

Jonatas Santos Rosa : – Eu ‘tava meio tonto doutor…

– Ah, eu tava meio tonto seu guarda! Depois que o Claudinei despejou a gasolina eu joguei uma bituca de cigarro e saímos correndo.

         Não correrem o suficiente… Escaparam das chamas flamejantes do Bar do Brejo, mas não escaparam das chamas ardentes da lei!

        Levados para a Delegacia Regional de Pouso Alegre Jonatas & Claudinei, os ‘Neros’ de Natércia, sentaram ao piano, assinaram o 250 – o crime prevê pena de 3 a 6 anos no mármore do inferno – e foram arder nas chamas do Hotel do Juquinha.