A droga na “Vaquinha” foi parar na DP

        A noite de sábado era ainda criança quando a policia militar recebeu uma comunicação dando conta de que um sujeito assim-assado havia furtado um “tablet” no interior de um carro no centro da cidade e fugira por uma rua lateral. Ao patrulhar as ruas na busca do possível larapio, os policiais avistaram o sujeito com os caracteres semelhantes pedalando uma bicicleta no final da Avenida João Beraldo. Quando avistou os homens da lei nos seus calcanhares Luan Rafael dos Santos Aparecido, 20 anos, pedalou o quanto pode e tentou dobrar a serra do cajuru. Ao entrar pela contra mão na Vieira de Carvalho, sentindo que cairia nas malhas da lei, Luan atirou um pacote obscuro no jardim de uma casa ao lado do Ministério do Trabalho. Eram drogas variadas… Cocaína, crack e maconha! Apenas algumas barangas. Tentando afastar dele a pecha de traficante, Luan tentou dar um tiro no escuro… Saiu pela culatra.

– Nós fizemos uma ‘vaquinha’ no São João… Cada um deu um pouco, juntamos R$ 200 reais e eu fui buscar no Aterrado! – disse Luan, morador da Juiz de Fora.

– Comprou de quem no Aterrado? – Quis saber o delegado.

– Comprei do ‘Gasparzinho’… – disse ele.

        No começo do mês, ela havia tropeçado nas malhas da lei levando quantidade semelhante de drogas e conseguiu convencer o paladino da lei, que era apenas usuário e acabou assinando o 28. Desta vez não deu! “Levar consigo” para o amigos, ‘também’ é trafico! Por isso Luan, que estava casualmente no trajeto de um suposto ladrão de Tablet em sua bicicleta velha – no lugar errado na hora errada – sentou ao piano e assinou o 33.

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