Na virada da noite desta quinta, 09, amigos ocultos da lei digitaram o 190 e informaram que o cidadão Carlos Henrique Pinto, o “Entulho” estaria distribuindo drogas em seu muquifo na Jose Antonio de Paula no velho Aterrado. Ao se aproximar do local os policiais avistaram “Entulho”
abaixado ao lado de uma trepadeira na porta da casa. Ao vê-los, Entulho entulhou casa adentro com os policiais nos calcanhares e acabou sendo imobilizado no quintal. O objeto que ele havia pego no vaso de flores já havia sido dispensado no fogão no quintal, mas foi resgatado antes de virar cinzas. Entulho levava na algibeira sessenta e nove reais em cédula corrente e mantinha numa cômoda no quarto mais R$850 reais;
– É dinheiro que eu ganhei trabalhando de marceneiro… – desentulhou o moço antes mesmo de os policiais indagarem a procedência.
Sobre a geladeira havia resquícios e apetrechos para embalagem de drogas. No guarda roupa 17 pacotes de cigarros TE sem nota fiscal…
– Eu estou montando um bar… Comprei o cigarro do “João Tapira”… – disse ele.
A maconha, Entulho disse ter comprado do “Gasparzinho”, para uso próprio, é claro!
– Eu sou viciado há mais de dez anos… Comprei de um moleque na rua!
A estória do Entulho é parecida com a do Davi Romancini do bairro Meia Légua, de Cambui e a de tantos outros distribuidores formiguinhas que movem o trafico de drogas neste Brasil de meu Deus!
O delegado de plantão dançou de acordo com a musica … Fritou Entulho no 33 da Lei 11.343 e no 334 do CP pelos cigarros portenhos e entulhou um pouco mais as prateleiras do Homem da Capa Preta de pequenos processos.
Carlos Henrique, o Entulho que já conhece o artigo 33 da Lei 11.343, mais uma vez foi entulhar o Hotel do Juquinha…!