Passavam os policiais militares pela Avenida Mario Silveira no centro de Congonhal, quando avistaram dois guampudos com pinta de somongós se esgueirando pela via e resolveram fazer a abordagem. Os moços, que pelo andar da carruagem, tinham culpa no cartório, deixaram cair um objeto estranho e correram cada um para um lado. Não conseguiram vencer a correnteza e caíram nas malhas da lei. Ao voltarem ao local da tentativa de abordagem os policiais encontraram jogado ao chão um belo patuá com duas pedras beges fedorentas, suficientes para deixar doidões pelos menos 50 nóias. Gilberto Paulino de Vasconcelos, soldado engajado do exercito, 21 e R.A.O., 17 anos, alcunhado Zulu, já velho conhecido da policia por uso e trafico de drogas, juraram de pés juntos que a droga não lhes pertencia. Com cara de anjo ou não desceram no táxi do contribuinte para a delegacia Regional de Pouso Alegre e sentaram ao piano. Ainda jurando pela mãe da vizinha que eram inocentes e que nem se conheciam o soldado e o ‘dimenor’ Zulu assinaram o 33. O garotão, como é inimputável, apesar de ter se hospedado recentemente no Hotel do Juquinha por 90 dias pela pratica nefasta do aviãozinho, foi entregue ao Conselho Tutelar. Ja o soldado Vasconcelos, de família idônea, acima de qualquer suspeita, foi assistido pelo “Oficial de Dia” e levado para o 14 GAC. Se o homem da capa preta não acreditar em sua ladainha, ele poderá ser expulso das fileiras do exercito e responder criminalmente por trafico de drogas como um mortal comum. Será que são mesmo inocentes? Mas porque tentaram dobrar a serra do cajuru?