Nome de praça homenageia professora com erro de português.
O internauta João Batista dos Santos, de Três Corações (MG), flagrou um erro de português em uma placa localizada em uma praça que está em construção na cidade. Onde se deveria ler “Profª. Marta Bezerra” está escrito “Prof. Marta Bezerra”.
“Se a professora Marta Bezerra – que morreu no ano passado – visse o que está escrito na placa que designa a praça em sua homenagem no bairro onde morava, certamente iria ficar inquieta. Professora de língua portuguesa e defensora do idioma e da correta aplicação da ortografia, certamente não hesitaria em mandar consertar”, afirma o internauta que já foi aluno da professora.
O fato traz à tona uma das primeiras materias publicadas neste blog no ano passado, sobre uma placa candidamente fincada na margem da BR 459, no bairro Serrinha em santa Rita do Sapucaí. Veja a matéria.
“Retrato da educação no Brasil
20 10 2011
Terminou outro dia a greve – recorde – de 112 dias dos professores de Minas. Aliás, terminou como todas as outras nos anos anteriores; com os professores com uma mão na frente e outra atrás. Enquanto isso, os estudantes brasileiros se formam, recebem seus canudos e ingressam na faculdade ou no mercado de trabalho escrevendo assim:
A placa está ali a quinhentos metros da cidade de Santa Rita, saída para Pouso Alegre, na descida do bairro Serrinha, acima da ‘vivenda’ do “Psicoteca” – Aliás, ‘psicoteca’ é corruptela de ‘psicotécnica’, resultado da cultura ou incultura do Sr. Sebastião ao pronunciar tal palavra – há cinco anos, desde a conclusão das obras de recapeamento e ampliação da BR 459.
O erro não é somente gráfico, mas também fonético, afinal cachoeiiiiiiiira soa bem diferente de cachoiêêêêêêêêra….
De quem é a culpa?
Do funcionário do DENIT/DER que mandou pintar a placa? Ou do ‘profissional’ que pintou a dita cuja? De ambos. E acrescento ainda mais dois culpados. O cidadão cachoeirense e a escola.
O funcionário do DENIT ou encarregado da obra deveria escrever no papel os dizeres a serem pintados e conferir a ‘obra’ depois de pronta. O ‘artista’ que pegou no pincel, se não sabia escrever, deveria consultar quem sabe antes de ‘pintar o sete’.
Tudo bem, não dá para esperar muito destes dois; um é empregado do governo e fiscalizando ou não a qualidade da obra, vai receber seu polpudo salário no fim do mês – Aliás, obra do DENIT… Põe polpudo nisso!!! O outro, tanto faz; cachoeira, cachoiera ou cachorreira … o que importa é que o dimdim ‘escorra’ para seu bolso.
Mas e o cidadão cachoeirense??? Por ali passam diariamente centenas de cachoeirenses todos os dias… será que não sentem nem mesmo um arranhão no orgulho ao verem o nome de sua cidade escrito de forma errada? Ou será que nunca repararam?
Bem, se o cidadão ‘cachoierense’ não se importa em ver o nome de sua cidade deturpado, se o funcionário do DENIT não se importa em ver a competência do seu trabalho atestada e se o pintor de placas não se importa em pintar publicamente sua ignorância, desculpem-me. Deixem a placa lá. Serve ao menos para alguns motoristas mais atentos se distrair na viagem, pintando comentários pejorativos sobre os três. Enquanto isso, os governos deixam seus estudantes meses sem aula por causa de cento e poucos reais e se justificam dizendo que estão cumprindo a lei… Mais correto seria se tivessem pintado; “Cachorrada” dos polit….”, bem, deixa prá lá…
Não se surpreendam se na próxima placa escreverem “Cachorreira” de Minas…. ”
Até a manha desta sexta, 01 de Junho de 2012, a placa continuava imaculada no local!!! Ou seria maculada?