Quando da implantação da “Lei Seca” e do Código de Transito Brasileiro, o governo fez veicular em toda imprensa a campanha do motorista da rodada. Tentava convencer especialmente os jovens que vão para as baladas, eleger um do grupo para abster-se de bebida alcoolica naquela noite, para trazer de volta para casa os colegas, em segurança e… sem punição. Foi bacana a campanha! Víamos na TV gente jovem, alegre, fazendo o ‘sacrificio’ de não beber naquela ocasião, em nome da segurança deles e de terceiros…. Pena que que a campanha não pegou ou… foi esquecida.
Já há algum tempo as imagens alegres, solidarias e responsaveis não circulam mais na mídia. Já a algum tempo os acidentes de transito causados por embriagues ao volante tem feito suas vitimas. No carnaval então! Muitas vidas foram ceifadas por causa do enlace da sensual e tonteante “Severina do Popote” com o sisudo e veloz volante.
A lei sozinha não tem dado conta de evitar os acidentes. Até porque ela é falha e inoperante – O ‘inteligente’ legislador, devia estar abraçado com a Kátia…ça quando fez a lei – pois não obriga o pé de cana a submeter-se ao teste do bafômetro.
Bem, enquanto o cidadão não zela pela sensatez e pela vida, alguns promotores e juízes apelam para uma medida que vai gerar polemica; levar a júri popular réu em crime de transito, entendendo que o cidadão imprudente que dirige mamado assume o risco, a vontade, o dolo de matar…
Pelo menos depois do leite derramado, começa surgir uma ‘luz no fim da curva’. Que o digam os familiares da adolescente Joyce Helena Lopes, morta por um motorista embriagado no trevo de Muzambinho, em novembro 2010. Num julgamento que durou 12 horas, nesta sexta, o asassino Manassés Henrique Costa, 29 anos que estsva preso desde a data do crime, foi condenado a 3 anos e noves meses de detenção.
Manassés foi o terceiro motorista mamado a sentar-se no banco dos réus no Sul de Minas por ter pego o volante e saído pelas ruas disposto a matar quem atravessasse seu caminho. Em 2008, Ricardo Kennedy, de 21 anos, foi condenado há sete anos de prisão em regime semi-aberto pelo atropelamento de duas pessoas e a morte de Cristiane Aparecida de Carvalho, de 22 anos. Em 2010, William de Souza foi condenado há 10 anos e oito meses de prisão em regime fechado pela morte de Simone Cristina Silvério, de 22 anos. Os dois casos aconteceram em Lavras.
Corrigiu-se a rota do motorista mamado… mas o preço foi alto!
Campanhas educativas e preventivas custam mais barato…