Depois de passar mal e ser levada para o hospital regional Samuel Libânio, durante os exames, os médicos constataram que a garotinha deficiente visual, com idade mental de 5 anos… estava gravida! O motorista que a levava diariamente para a APAE foi o primeiro acusado do estupro… e quase foi linchado!
O imbróglio aconteceu no início do mês de julho do ano passado. A notícia sacudiu os pais da menina e chocou os moradores da pequenina Espírito Santo do Dourado, carinhosamente conhecida como “Praia”, a 32 quilômetros de Pouso Alegre, onde a garota portadora de necessidades especiais mora com os pais!
Quem teria molestado a garotinha que desde o nascimento vive sob as asas dos pais?
Assistida por uma conselheira tutelar, K.L.F.A. não acusou ninguém do estupro. No entanto, disse que a única pessoa que a havia ‘tocado’ teria sido o motorista da Van escolar!
Veja matéria publicada no dia 06 de julho aqui no Blog:
Laércio Flavio Pereira, 55, funcionário da prefeitura municipal de Espírito Santo do Dourado, motorista da Van que diariamente leva a garotinha para a APAE de Pouso Alegre, jurou de pés juntos que era inocente e colocou-se à disposição da justiça para quaisquer esclarecimentos, inclusive para exames de DNA. Todo o processo investigativo que recaiu sobre o motorista da van, primeiro apontado como suspeito do estupro, foi acompanhado pela advogada Juliana Vilas Boas, da OAB/Pouso Alegre. Não obstante sua veemente negativa e disposição para colaborar na investigação do hediondo crime, ele foi execrado na cidade.
“Ele correu sério risco de linchamento por familiares e parte da população revoltada com o crime”, contou a advogada.
O pai e o avô paterno da garotinha, com os quais ela tem contato diário, também forneceram material para comparação de DNA.
No curso das investigações conduzidas pela Delegacia da Mulher, de Pouso Alegre, K.L. passou por um procedimento de aborto, no IML de Belo Horizonte, autorizado pela justiça. O resultado da investigação saiu no final do ano passado. Nenhum dos três: nem o pai, nem o avô e nem o motorista da van é responsável pela gravidez da menina! Os três são inocentes! Para a advogada do motorista da van, o resultado do exame de DNA “lava a alma do seu cliente injustamente acusado”.
A investigação sobre o estupro da garotinha cega, estudante da APAE, com idade mental de 5 anos, corre em segredo de justiça na 1ª Vara Criminal da Comarca de Pouso Alegre. Por conta disso, a delegada responsável pela investigação, não pode fornecer mais detalhes do caso. E o mistério continua…:
Quem cometeu o “Estupro na Praia”?