Entregador de produtos alimentícios diz que teve o caminhão roubado às 13:30h da tarde e ficou varias horas em poder dos assaltantes… mas as câmeras mostram que ele estava dirigindo o caminhão uma hora depois do alegado roubo!
Motorista e ajudante disseram que foram tomados de assalto por dois motoqueiros, quando passavam perto do Hotel do Juquinha
Jose Carlos Fina contou à policia que trafegava pela rua Bento Doria Ramos, próximo ao Hotel do Juquinha em Pouso Alegre, por volta de uma e meia da tarde desta terça-feira, 30, quando uma dupla emparelhou uma moto Honda ZRE vermelha ao caminhão e anunciou o assalto. Segundo ele, o garupa da moto embarcou no caminhão e, escudado por um trabuco, o obrigou a seguir em frente. Duzentos metros adiante, ele e o ajudante de entregas, João Batista dos Santos, foram colocados no compartimento fechado de um veiculo Fiat Fiorino e mais tarde foram abandonados à margem de um lago na estrada vicinal no bairro do Brejal, cerca de dez quilômetros do centro da cidade, com a ordem de continuar caminhando sem olhar para trás. Ainda segundo Jose Carlos, ao procurar voltar para a cidade, ele e seu ajudante depararam com o caminhão abandonado na beira da estrada, com a cabine trancada e o baú aberto… vazio! Além da carga, os assaltantes teriam roubado cerca de dois mil reais em espécie e mais dois mil em cheques e os celulares das vítimas.
A versão do crime contada pelo entregador e seu ajudante, por volta de cinco da tarde, é ligeiramente controversa quanto ao horário do fato:
Ao analisar o GPS do caminhão roubado, a policia militar encontrou discordâncias. As câmeras de segurança da Avenida Ver. Antônio Scodeller, que corta o bairro da Faisqueira de leste a oeste, mostram o caminhão Iveco da empresa passando por ali às 14:32h, nos braços do motorista José Carlos Fina, sem acompanhamento dos veículos citados por ele, e no horário em que ele diz que estava em poder dos assaltantes! O pavor de ver-se na mira de um trezoitão pode ter feito o motorista e seu ajudante confundirem o horário do roubo… ou não!
A doce carga roubada, pertencente à empresa “Atacado Diniz”, era composta de caldas de pudim, chantilly, açúcar e outros suprimentos de confeitaria. Cabe agora à policia civil tentar colocar essa estória de roubos de guloseimas … em pratos limpos!