Não deveriam ser cultivadas em jardins e logradouros públicos!
Passo pela rotatória da medicina, em Pouso Alegre, desde que o local ainda era pasto da fazenda do Argus de Paula, no final da década de 1960. No final da manhã desta segunda-feira,20 resolvi passar por dentro da minúscula pracinha e… Não fui feliz! Consegui um belo arranhão no braço direito! Andando distraidamente curtindo a manhã ensolarada e brilhante e atento ao trânsito à minha volta, esbarrei o braço no espinho de uma agressiva Agave.
O acidente foi superficial e irrisório e, portanto, ficou barato. Mas se eu tivesse a estatura de uma criança, o espinho da planta poderia ter atingido meu rosto ou meu olho!
Além da agressividade natural, a planta impede a visão dos transeuntes e motoristas que passam pelo local.
A AGAVE em questão, nativa do México e das Antilhas, com folhas longas, que apresentam pequenos espinhos nas margens e termino das folhas, que variam de tamanho, dependendo das condições de cultivo, podendo atingir 60 cm de cumprimento; “em projetos de paisagismo tem seu uso muito restrito e limitado, principalmente em locais com presença de crianças, devido aos riscos de ferimentos causados por suas folhas com espinhos e pontas muito aguçadas. As folhas velhas devem ser retiradas com uso de material de proteção como: luvas e óculos, (pois já foram registrados vários casos de acidentes graves, envolvendo as vistas de pessoas que a manipulam sem proteção)”. – Melhor seria tê-la deixado na América Central…!
Curiosamente a minúscula pracinha circular, em um importante entroncamento do centro da cidade, é ‘adotada’ pela prefeitura do município.
Por isso, ‘…para o bem de todos e felicidade geral’ das pessoas que passam por aquela movimentadíssima rotatória, sugiro que o departamento de paisagismo da prefeitura retire as sisudas plantas que ferem, e cultive ali plantinhas mais alegres, extrovertidas, que permitam segurança e melhor visibilidade do local.
Meu braço direito e o bom senso agradecem…