Ela está em prisão domiciliar!
A prisão da jovem Olivia Maggiotti na última segunda-feira, ré confessa do assassinato do namorado Leonardo Leão, no ano passado, causou um tremendo furor nas redes sociais. Solta algumas horas de ser apresentada ao delegado de plantão na delegacia de polícia, deixou um rastro de indagações e… algumas acusações!
Afinal, ela foi presa por condenação?
Foi prisão preventiva?
Foi decretação de prisão domiciliar?
Mas porque o juiz decretou prisão domiciliar?
Mas se era prisão domiciliar, porque prendê-la se ela estava dentro da casa dela?
Então a prisão foi ilegal?
Ao relaxar flagrante e conceder liberdade provisória ao preso, o homem da capa preta estabelece algumas condições, tais como:
– Comparecer regularmente à justiça, ou quando for intimado;
– Proibição de viajar sem autorização judicial;
– Não frequentar certos lugares, etc.
O descumprimento destas determinações ou qualquer uma delas, autoriza o Juiz a decretar a prisão preventiva ou domiciliar do processado – essa última entrou recentemente na moda para favorecer as ‘Adrianas Anselmos’ da vida!
Não tivemos acesso aos autos do processo judicial movido pela justiça contra a processada Olivia Maggiotti. No entanto, corre à boca pequena que Olivia estaria frequentando bares e similares na cidade.
Consta, também à boca pequena, que Olivia teria viajado recentemente para Belo Horizonte à revelia da justiça, e que a mesma teria postando fotos pessoais clicadas na capital mineira, no seu facebook.
Tal comportamento da processada teria despertado a ira de amigos e familiares da vítima Leonardo Leão, e levado o Homem da Capa Preta a decretar sua prisão domiciliar.
A intimação da decisão judicial foi feita, em sua casa, em meados de julho, por um oficial de justiça. O Mandado de Prisão, no entanto, continuou no ‘sistema’, do qual a polícia militar tem acesso e a obrigação de cumprir.
Como dito acima, não tivemos acesso aos autos do processo judicial movido pela justiça contra Olivia Maggiotti. Detalhes que explicam porque a jovem processanda teve a prisão domiciliar decretada e porque foi intimada de tal decisão e quinze dias depois foi conduzida sob a mesma ordem para a delegacia, estão no bojo do processo a que ela responde na justiça. Embora o processo seja público, não tivemos acesso a ele, pois ele está com carga para os advogados. Até o momento desta postagem, os advogados de Olivia não haviam respondido às nossas perguntas.
De qualquer maneira, mesmo com alguns detalhes desta condução debaixo de vara para a delegacia de polícia e soltura algumas horas depois ainda obnubiladas, não há que se falar em ilegalidade ou injustiça e nem sequer em constrangimento. Se a polícia parar o camburão na porta da casa de dona Marivone Dalmeida Mascarenhas Olivares, que conhece delegacia de polícia apenas através do Blog do Airton Chips, bater na sua porta, mostrar-lhe um bilhetinho escrito em papel de pão e conduzi-la para a delegacia de polícia, estaremos diante de um abuso de autoridade, de uma injustiça ou ao menos de um constrangimento ilegal! Mas não é o caso de Olivia Maggiotti…! Ela matou o namorado, com um golpe de faca, em meio a uma briga. Ainda que venha a ser absolvida por legitima defesa, ela está sendo processada! Ademais, se ela tivesse sido levada para o hospital, para o estádio de futebol, para o barzinho do Juca ou para a ‘Danceteria da Marlene’, poderíamos falar em discrepância ou confusão. Mas não, a processada foi conduzida para a delegacia de policia. As figuras da autoridade policial e do juiz do caso ou do juiz de plantão existem exatamente para dirimir dúvidas quanto à situação legal de quem cometeu um crime e está respondendo processo em liberdade com restrições!
Sanados pelo Homem da Capa Preta, qualquer desencontro de informações, Olivia Maggiotti Arruda Malaquias, que no dia 06 de outubro de 2017, em meio a uma briga de namorados, desferiu um golpe de faca de cozinha na altura do ombro do namorado Leonardo Leão causando sua morte imediata, à mando do Homem da Capa Preta, voltou para casa poucas horas depois de ter sido levada para a delegacia de polícia. Ela vai aguardar o julgamento pelo crime em prisão domiciliar. Deverá ir a julgamento dentro de pouco mais de um ano. Se for condenada, deverá cumprir sua pena no Hotel no Juquinha… ou onde o Homem da Capa Preta determinar.
Enquanto aguarda o julgamento em prisão domiciliar, seu espaço está restrito ao seu apartamento no bairro Primavera em Pouso Alegre.
Para aqueles que querem vê-la pagando com a liberdade por ter matado o namorado, se servir de consolo, ela não mora numa fazenda…!