A droga estava espalhada pela casa… inclusive na geladeira!
Atendendo denúncias de amigos ocultos da lei, no final da tarde do sábado,17, a polícia militar foi bater à porta do cidadão Thiago Claro Rosa, na famosa rua Oscar Dantas, local precursor do tráfico de drogas na Baixada do Mandú, desde a década de 80. Quem atendeu à porta foi a senhora Daniele Cristina Inácio, esposa do denunciado.
– Imagina, sargento! Aqui em casa não tem droga, não… Pode entrar para o sr. Ver! – disse a jovem.
… E os policiais entraram mesmo! E acharam o que procuravam, confirmando as denúncias. Sobre uma sapateira encontraram uma balança de precisão ainda com resquícios de farinha e dentro de um rack centenas de pinos vazios para embalar droga.
Antes de prosseguir nas buscas na residência, os policiais foram buscar o dono da casa. Thiago Rosa estava jogando futebol no campo do Bangu ali perto. Na sua presença os policiais encontraram, debaixo do sofá da sala, um pacote com cerca de 200 gramas de pó sem embalagem e outros 12 sacos plásticos, cada um contendo 100 barangas de farinha do capeta, já prontas para venda. No armário da cozinha havia mais farinha… do capeta, e na geladeira, dezenas de ependorfs ainda vazios.
Diante da escrachada conjuntura, o atleta do Bangu admitiu o óbvio e fez questão de inocentar a companheira Danielle…
– O flagrante é meu, sargento. Sou eu mesmo que que embalo as paradinhas e vendo por dez ‘conto’ cada uma…
Apesar de toda a conjuntura, a jovem Daniele, lactante há dezessete dias, ficou em casa cuidando do recém-nascido bebê do casal. Mas ela poderá ser indiciada como coautora do tráfico.
Thiago Claro Rosa, 31, vinha sendo investigado pela polícia por trafico de droga. Em dezembro de 2016, ele recebeu os homens da lei para um ‘café da manhã’ em sua residência, mas foi muito mal educado! Para entrar na casa, os policiais tiveram que cortar o cadeado do portão. Durante o cumprimento das buscas autorizadas pelo homem da capa preta, foram encontrados quase dez mil reais em espécie e dezenas de ependorfs vazios, com cheiro de ‘farinha’. A polícia acredita que o tempo gasto para arrombar a porta foi suficiente para que o conteúdo dos pinos descesse pelo ralo da pia ou do vaso sanitário. Desta vez, como a esposa do moço abriu a porta, ele foi pego com a calça na mão, e desceu no táxi do contribuinte para a DP, onde sentou ao piano e assinou o 33.