Ele furtou dois cálices e uma cruz em plena luz do dia na sexta-feira santa!
Não se sabe se o gatuno pretendia rezar a missa debaixo da ponte do Rio Mandú, mas foi lá que ele escondeu os ‘cálices sagrados’ da catedral!
Meio dia e meia da Sexta-Feira Santa quente de 2017. Um sujeito sorrateiro entra no corredor que leva a administração da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre e segue como quem não quer nada, até o bebedouro! De lá sai andando pela sacristia que nem cachorro perdido na igreja. De repente seus olhos pousam sobre uma reluzente cruz prateada e dois cálices dourados? Seriam de ouro? Antes que a cobiça domine seus pensamentos ele se afasta. Tarde demais! A cobiça já tomou conta…! Segundos depois ele volta à sacristia, aproveita que o armário está displicentemente aberto e passa a mão leve nos dois cálices e na cruz… E sai de fininho, com cara de Judas.
O furto dos objetos sacros foi percebido às três e meia da tarde. Apavorado o sacristão chamou a policia… E saíram em busca do ‘cálice sagrado’!
O sujeito moreno claro, estatura mediana, cabelo volumoso, barbado, usando camiseta roxa com desenho de coruja nas costas, bermuda escura e tênis preto, aparentando trinta e tantos anos, – o mesmo que fora visto ‘perdido’ na sacristia da igreja através das câmeras de segurança ao meio dia e meia – foi visto cruzando a Doutor Lisboa por volta de dez e meia da noite. Abordado pelos homens da lei, Agenilson Ribeiro de Aquino,37, confessou…
– Fui eu mesmo que peguei os cálices… Eu ia trocar por droga. Eles estão guardados debaixo da ponte… – contou ele.
Segundo o sacristão que chamou a policia, a cruz é de prata e os cálices são: um banhado a ouro e o outro dourado com pedras verdes. No entanto, para terem ficado mocosados durante toda a tarde e início da noite debaixo da ponte, sem terem ido parar nas mãos de um intrujão qualquer, só podem ser sagrados!
Sagrados ou não, não evitaram a quarta prisão de Agenilson, o “Nil” de Estiva, por furto!