Durante patrulhamento de rotina pelas ruas do Bairro Jardim Aeroporto em de Ouro Fino, terra do Menino da Porteira, os homens da lei foram informados que dois ciganos estariam negociando arma de fogo próximo ao bar “Las Vegas”. Quando se aproximaram do referendado bar para checar a informação, os policiais viram dois cidadãos entrarem em um Monza e dobrar a serra do cajuru. Depois de alguns quarteirões de perseguição, finalmente o motorista do Monza deu o braço a torcer… Literalmente, pois ele e o passageiro receberam pulseiras de prata.
A informação do amigo oculto da lei era verdadeira. No interior do velho Monza, sob o banco traseiro, descansava calidamente uma carabina marca Puma calibre 44, tipo Winchester, com uma bala perigosamente na agulha!
Inquiridos a respeito da arma, usando seu característico sotaque ‘ciganês’ arrastado e cantado, Aristides Dias alegou que saíra do acampamento na companhia dos filhos para buscar gasolina e portava a carabina para matar sua mulher! Mais tarde no piano do delegado de plantão ele mudou a versão… Disse que era para se defender dos bandidos;
– A bandidagem está muito perigoooosa… Né oficial?
Perigosa estava a carabina no banco de trás do velho Monza com uma bala na agulha enquanto o cigano dirigia freneticamente pelas ruas para fugir dos homens da lei!
Além da carabina e do filho Ariano, 19, o cigano Aristides levava também no Monza suas filhas pequenas. Como ele e o filho foram levados no taxi do contribuinte para a Delegacia Regional de Pouso Alegre, as adolescentes de 12 e 13 anos foram entregues ao Conselho Tutelar da cidade.
Já no final da noite pai e filho voltaram pela MG 290 até Ouro Fino. Ariano foi para o acampamento em Crisólia… Aristides foi se hospedar num hotel muito mais confortável do que as barracas… Foi para o velho Hotel Menino da Porteira!
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