Bons tempos aqueles em que festa era sinônimo de alegria, descontração! Era local para levar a namorada, paquerar as meninas e no máximo abraçar a loira gelada! Quando muito aparecia um ou outro maconheiro com uns baseados…! Hoje a perfumada ‘fumacinha da erva marvada’ quase não frequenta mais as festas. No lugar dela, quem manda agora são a pedra bege fedorenta e o pó!
Por ocasião das Festa do Peão de Borda, os policiais que faziam o policiamento preventivo receberam um telefonema de um amigo oculto da lei informando que um cidadão de meia idade, usando um GM Monza azul estava distribuindo o pó branco a preços módicos a quem quisesse viajar na cauda do cometa! Ao patrulhar as imediações os policiais encontraram o tal monza azul chegando em casa no bairro Santa Rita. Antes que o motorista do Monza descesse do carro, recebeu a ordem de parada e recebeu a geral.
A denuncia era verdadeira… O cidadão Jose Noel da Silva levava na cueca 06 barangas de farinha do capeta! Na algibeira levava R$1.181 em notas de porta de igreja, típico de quem recebeu dinheiro trocado pela venda de produtos que custa no varejo ‘dez reais’.
Jose Carlos Noel da Silva, 55 anos, morador de Borda da Mata, tentou tapar o sol com a peneira…
– A cocaína é para meu uso… Sou viciado. O dinheiro? É resultado da venda de eletrodomésticos de um bar que eu vendi há quinze dias. Não costumo deixar dinheiro guardado em casa! – disse ele. – É um dos poucos que vai pra festa com mais de mil reais em dinheiro miúdo no bolso!
A desculpa esfarrapada do cidadão do Monza azul não pegou. Ele sentou ao piano assinou o 33 e foi se hospedar no Hotel do Juquinha!
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